projeção antecipa como deverá ficar a nova picape da GM que será feita em São Paulo para enfrentar Foat Toro e outras
Projeção /Kleber Silva
projeção antecipa como deverá ficar a nova picape da GM que será feita em São Paulo para enfrentar Foat Toro e outras

A GM confirma que vai fabricar uma nova picape em São Caetano do Sul (SP) como parte dos novos modelos que serão lançados a partir do investimento de R$ 10 bilhões, que foi retomado em janeiro último. Trata-se de um montante que será aplicado nas fábricas de São Paulo para produção de veículos da nova plataforma GEM, a mesma usada no Onix e Tracker.

Embora a GM não confirme, a nova picape que chegará ao mercado vai entrar no lugar da atual Montana , que ainda consta no site da marca no Brasil, em apenas na versão LS (R$ 78.790), ainda com a plataforma do hatch Agile, que era feito na Argentina, país que acaba de encerrar as vendas da picape leve.

Além disso, a nova picape da GM que será feita em São Caetano do Sul (SP) virá para entrar no próspero segmento do qual fazem parte da Fiat Toro e a Renault Oroch . A primeira recebeu uma série de mudanças no final do mês passado, entre as quais novo motor 1.3 turbo flex, nova central multimídia com internet a bordo e retoques o desenho.

A nova picape da GM também terá que enfrentar a Ford Maverick , que virá do México, com a mesma base do SUV Bronco Sport. Outra marca que está de olho no segmento é a VW, que deverá fabricar a picape Tarok baseada no protótipo apresentado no Salão do Automóvel, em novembro de 2018, mas cujo projeto está temporariamente suspenso por causa da crise desencadeada pela pandemia.

Fábrica será preparada em etapas

Fábrica da GM em São Caetano do Sul já vai começar a receber mudanças a partir das próximas semanas
Divulgação
Fábrica da GM em São Caetano do Sul já vai começar a receber mudanças a partir das próximas semanas

Para receber o futuro modelo da Chevrolet, a linha de montagem da fábrica de São Caetano do Sul será preparada em várias etapas, no intuito de minimizar os impactos na produtividade do complexo. A primeira fase está prevista para iniciar logo nas próximas semanas.

Mas a linha de montagem vai receber ferramentais específicos, que precisarão ser instalados e devidamente implementados para iniciar a montagem do veículo inédito. Está prevista ainda uma completa readequação no fluxo fabril do complexo, além da capacitação dos empregados.

“Adicionar um produto totalmente novo numa linha de montagem ativa é sempre uma jornada complexa, principalmente diante dos desafios tecnológicos que o projeto impõe. Até por isso a preparação da fábrica será executada em diversos estágios, que levarão meses cada um deles”, calcula Luiz Carlos Peres, vice-presidente de Manufatura da GM América do Sul. Parte da produção do novo modelo será exportada para mercados estratégicos da GM na região.

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