Um dos esportivos mais exóticos do planeta, o Bugatti Chiron está prestes a deixar de ser fabricado, o que será um marco na história da marca e da indústria automotiva como um todo. Ainda restam 40 exemplares para serem entregues aos felizes e excêntricos proprietários.
Ao todo, foram produzidas apenas 500 unidades do bólido.Para conseguir adquirir uma das 40 unidades disponíveis, os interessados terão de ir direto à sede da Bugatti na cidade francesa de Molsheim, na Alsácia e pedir uma das versões Pur Sport ou Super Sport.
O Chiron , assim como outros carros da Bugatti são confeccionados artesanalmente em um atelier próprio e estreou em 2016, durante o Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça e surpreendeu com seu poderoso motor com quatro turbos de 8,0 litros W16 de 1.521 cv de potência e torque de 163 kgfm capaz levar o carro a 420 km/h.
Uma das características do superesportivo é estrutura toda de fibra de carbono e pneus desenvolvidos pela Michelin especialmente para uso no modelo.
Na época de seu lançamento, uma unidade do Bugatti Chiron era comercializado pela bagatela de 2,4 milhões de euros (o equivalente a R$ 10,3 milhões) no mercado europeu.
O Bugatti Chiron atingiu a velocidade máxima de 490,848 km/h e bateu o recorde de carro de passeio mais veloz do mundo. Sob o comando do britânico Andy Wallace, atual piloto de testes da marca, a façanha foi realizada em Ehra-Lessien, a pista de testes da Volkswagen na Alemanha.
O La Voiture Noire (“o carro preto” em francês) foi criado com base no Chiron para homenagear o modelo Type 57 SC Atlantic, de 1936, projetado pessoalmente por Jean Bugatti. O modelo novo traz vários adereços que remetem ao clássico, como o entre-eixos estendido, a carroceria musculosa e o interior feito de couro marrom.
Apesar de ser um veículo exclusivo, o La Voiture Noire teve que passar por testes rigorosos de carros de produção, fato este que justifica seu valor na faixa de R$ 60 milhões. O modelo foi submetido a testes em pistas, túneis de vento e simulações de colisão.