O Kia Rio nunca teve vida fácil no Brasil. Apenas quatro meses após chegar ao nosso mercado, do México, ganhou reestilização no restante dos mercados onde ainda hoje é vendido. Sem a atualização, manteve-se envelhecido enquanto durou, com ofertas que se limitavam à versão de topo.
Com o aumento do dólar, encareceu, até que, conforme observamos no site da Kia , já não é mais oferecido. Ainda não há confirmação sobre o futuro do Rio no Brasil, pelo menos por enquanto.
Além do mais, a falta de semicondutores , que afetou o mundo todo, complementa o problema da falta de oferta. E, como se não bastasse, fabricantes têm optado por direcionar aquilo que têm conseguido produzir aos mercados com maior demanda, em detrimento a aqueles que são menos expressivos.
No caso da Kia , o próprio México (país onde o modelo é produzido), tem mais prioridade para o direcionamento da linha de produção do que o Brasil.
Perdeu fôlego
Sem o hatch compacto , o modelo mais em conta que a fabricante coreana oferece no Brasil é o Cerato (R$ 124.990), este que também ganhou retoques no desenho, mas, por aqui, ainda é oferecido na versão anterior. Logo acima está um derivado do Rio, o SUV compacto Stonic , lançado esta semana no Brasil em versão única, por R$ 149.990.
Apesar de tudo, o Kia Rio podia ser considerado um carro interessante. Vinha com visual distinto, central multimídia de 8 polegadas, display de 4,2 polegadas no painel de instrumentos e faróis full-LED de série. De fato, era uma opção dentro de seu segmento que atendia aos interessados por fugir das fabricantes nacionais.