Com a próxima fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), o L7, que entra em vigor em janeiro de 2022 no Brasil, a General Motors anuncia uma redução de até 43% nas emissões de todos os seus veículos no Brasil.
Com a nova exigência do programa - que estabelece limites mais rígidos de emissão, visando a redução da poluição do ar e a economia de combustível -, os modelos da Chevrolet
terão mudanças no sistema que controla e reduz a emissão de vapores tóxicos do tanque durante o processo de abastecimento.
Já nos modelos a diesel foi desenvolvido uma série de tecnologias específicas, incluindo um filtro que anula em até 95% a emissão de particulados , responsáveis por gerar aquela fumaça escura que sai pelo escapamento.
Com isso, os veículos também terão de ser testados em condições reais de trânsito
para certificar que estão dentro dos padrões estabelecidos pelas novas normas.
Outra exigência é o aumento da durabilidade das emissões para 160 mil quilômetros ou 10 anos, o dobro da especificação atual, garantindo a performance ambiental neste período. Com a nova regra, a Chevrolet afirma que seus carros não deverão perder desempenho.
A Renault , por sua vez, já anunciou mudanças para o novo Kwid visando atender ao Proconve L7. Assim, sai 1.0 de 70 cv e 9,8 kgfm de torque e entra o 1.0 SCe do Sandero, que gera 82 cv e 10,5 kgfm de torque, ou seja, um aumento de potência, mas que impactará no preço do hatch.
No caso da Fiat , por exemplo, a mudança trouxe reduções no motor 1.3 Firefly do recém-lançado Pulse de 109 cv de potência com etanol e 101 com gasolina para 107 cv e 98 cv, respectivamente.
Ainda em relação do motor 1.3 da Stellantis
, o torque de 14,1 kgfm caiu para 13,7 kgfm, nos dois combustíveis, lembrando que isso afetará outros modelos como Strada, Argo e Cronos
fabricados a partir de do dia 1º de janeiro de 2022.