A pandemia de Covid-19 trouxe inúmeros prejuízos em todos os setores e o de transporte foi um dos maiores prejudicados. Paralizações das indústrias, falta de navios para entregas e fretes muito altos, só para citar alguns exemplos obrigaram aos consumidores a repensarem sua forma de se locomoverem.
Com toda dificuldade para a compra de veículos zero-quilômetro englobando a escassez no mercado e a consequente elevação dos preços, os aluguéis
foram a saída para driblar o custo no orçamento familiar e das empresas.
De acordo com um estudo da ABLA- Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis , cerca de 46,3% das locadoras aumentaram suas frotas, enquanto 30,1% as mantiveram no patamar anterior ao da pandemia.
A redução de frota se deu em somente 22,6% das empresas e, nos próximos 12 meses, 60,8% das locadoras têm intenção de comprar mais carros, conforme conclusões da associação especialista no setor de aluguel de carros.
Locadoras que oferecem o "carro por assinatura" (contratos de longa duração para pessoas físicas), são 21,3% .
A pesquisa
apontou ainda que 19,9% das empresas de locação de veículos alugam carros para motoristas de aplicativos
; e 19,3% atendem clientes de seguradoras, durante períodos em que ficam sem seus carros próprios por motivos de sinistros.
Outras modalidades, como o carsharing
, caracterizado principalmente pelo aluguel de curtíssima duração, são oferecidas por aproximadamente 5% das locadoras no Brasil.