Fim de ano está chegando. É importante se lembrar de revisões periódicas pendentes, bem como da manutenção preventiva, quando há algo a mais para fazer. Como sabemos que as pessoas gostam de viajar no fim do ano, por que não garantir que o carro não vai deixá-lo na mão?
Ao longo de 2021, o carro pode ter ficado muito tempo parado (na realidade de quem ainda não está rodando tanto por conta da pandemia), pode ter dado o prazo das trocas de fluidos e outros itens perecíveis, entre outras variáveis.
A questão vai além dos transtornos decorrentes de uma quebra, algo que também pode acabar custando caro. Tem a questão da segurança, também. Imagina se em uma descida, na estrada, o freio para de funcionar. Ou se o trânsito freia de repente de 100 km/h até 30 km/h ou 40 km/h. Muita coisa pode acontecer.
O que especialista tem a dizer
Portanto, entrevistamos Alexandre Barros, especialista em mecânica e proprietário da oficina WTC Express, para tirar mais dúvidas sobre o que se deve fazer para ganhar certeza de que o carro está bom para ser usado, sem risco de gerar qualquer dor de cabeça, riscos à segurança e até prejuízo. Ouça a seguir.
Outro aspecto importante é lembrar como a manutenção corretiva (feita depois que o problema aparece) costuma ser sempre mais custosa e prejudicial para o carro quando comparamos com a preventiva (que tem por objetivo impedir que o problema ocorra). Por trás disso, tem também a questão do transtorno de ficar na mão, e isso acabar com a programação de férias.
“Os sistemas de freio e suspensão precisam ser revisados, bem como observar prazos de troca do óleo do motor , dos fluídos de freio e se o líquido de arrefecimento ainda está em ordem”, lembra Alexandre da WTC. Entretanto, as orientações não acabam por aqui.
“Além disso, é importe checar o estado das correias do motor , das borrachas de vedação e de mangueiras, uma vez que, por se tratarem de componentes de borracha, é natural que ressequem e percam sua funcionalidade.
Pneus podem ser analisados pelo próprio condutor. Deve-se olhar para a data de fabricação do jogo e o teor de borracha que ainda resta, por meio do índice TWI (ressalto que há entre os sulcos). Pneus se desgastam tanto por tempo quanto por uso”, conclui.