Listamos oito exemplos de projetos de veículos que ganharam aperfeiçoamentos e derivações ao gosto do mercado brasileiro. Confira-os a seguir:
Até meados dos anos 1990, carros de quatro portas no Brasil ainda não era a preferência como é hoje. Por isso, projetos originais estrangeiros de sedãs como VW Santana, Chevrolet Monza e Fiat Tempra tiveram de ser redesenhados só para atender o mercado nacional.
Os Fiat Uno italiano e brasileiro só diferem no desenho do recorte do capô. A explicação é que no europeu, a suspensão não aguentaria o nosso piso passando a adotar o conjunto do Fiat 147. Como era impossível manter o estepe no porta-malas, ele foi parar no cofre do motor.
Veículos flexíveis já não são novidade para a frota brasileira. Presente desde 2003 no popular Gol, até o sedã premium BMW 320i ganhou a sua versão bicombustível em 2013. Batizada de ActiveFlex, é feito em Araquari (SC) e é primeiro carro turbo a adotar a tecnologia.
O VW Up! nasceu europeu, mas a versão brasileira sofreu alguns ajustes: 6,5 cm mais longo por conta do tanque maior (50 em vez de 30 litros), estepe, porta-malas (285 contra 221 litros) e com tampa de metal que reduziria os custos de produção, manutenção e preço do seguro.
Criado pelo centro de design da Fiat, na Itália, o Marea mal foi lançado em 1998 e já receberia críticas em relação às linhas desarmoniosas da traseira do sedã. A estratégia foi redesenhá-la especialmente ao gosto brasileiro em 2001 cuja inspiração veio do Lancia Lybra.
Em 2018, a Toyota trouxe a 12ª geração do Corolla e com ela a versão híbrida que roda com motores elétrico e combustão. Para cá, a Toyota desenvolveu a flex híbrida (etanol/ gasolina e elétrico), o primeiro no mundo a trazer a tecnologia cujo consumo pode chegar a 30 km/l.
Picapes compactas derivadas de hatches é coisa nossa: inaugurou com a Fiat e sua 147 Pick-up em 1978 – e em 1999 e 2009 as variantes cabines, estendida e dupla, ambas inauguradas pela Strada e de carona, a VW Saveiro lançaria também a estendida, em 2009 e dupla, em 2014.
VERMELHO O Peugeot 308 e Citroën C4 teve em seus catálogos de cores um vermelho metálico batizado de Rouge Lucifer (vermelho Lúcifer), mas como alguns cristãos não gostaram justamente por envolver o “nome do Diabo” o grupo PSA acabou alterando para vermelho Luc.