Como parte da estratégia das montadoras os easter eggs, expressão popular que vem da tradição norte-americana para achar os ovos escondidos, se difundi bem ao mundo dos automóveis. Porém, ao contrário dos ovos, as montadoras, 'escondem' qualquer vestígio ou semelhança que deixa clara a intenção com a origem do projeto. Quer saber mais? Confira 5 exemplos dessa 'brincadeira'.
A sigla GTi (gran-touring injection ou grã-turismo injeção) surgiu em 1976 no Golf, nome que remete a esportividade do esporte ao hatch, e isso estava em cada detalhe como no pomo da alavanca de câmbio, exatamente no formato de uma bola de golfe e que permaneceu na nova geração com câmbio manual de seis marchas.
O Toyota GT86 possui o emblema próprio que faz jus, literalmente, ao nome 86, que, por sua vez, remete ao icônico AE86 e também ao curso do motor de 4 cilindros de 86 mm, bem como a configuração boxer, tudo reunido numa só identificação.
Os franceses são muito patriotas e a Citroën procurou seguir isso nos mínimos detalhes com o hatch DS3. Olhe que no vidro traseiro há três dos principais cartões portais do país: o horizonte de Paris, a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo.
A Jeep não é reconhecida só na guerra, mas em esconder os seus famosos “easter eggs”. É assim desde 1997 com o Wrangler e a clássica grade de sete aberturas. Note de onde saem os limpadores de para-brisa que remetem aos faróis e ao centro a grade!
O “baby” E-Pace de 2017 é o menor SUV lançado pela Jaguar, e então ela decidiu homenagear o felino e seu filhote impresso no para-brisa, na luz refletida dos retrovisores e até impressões espalhadas dentro do carro que imitam a pele do animal.