Veja 5 carros elétricos que ficam esquecidos por aí

Não é novidade que a era da mobilidade elétrica está aí. Em um futuro não muito distante, os motores à combustão deixarão muitos carros. Bem antes desse atual cenário, algumas empresas das décadas de 1970 a 2000 tentaram o risco em projetos de carros elétricos. Entretanto, seja por questões políticas, econômicas ou mesmo de viabilidade, acabaram estacionando no tempo. Listamos 5 delas. Confira:

1-) Toyota RAV 4 EV

A primeira versão de frota do RAV4 EV ficou disponível de forma limitada em 1997. Em 2001, era possível para empresas, cidades ou serviços públicos alugar um ou dois desses carros. A Toyota vendeu ou alugou 328 RAV4 EVs para o público em geral em 2003, quando o programa foi encerrado. Isso apesar das listas de espera de clientes em potencial. A autonomia podia variar de 160 a 190 quilômetros com uma carga completa de cinco horas na tomada.

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2-) Volkswagen Golf Mk3 Citystromer

Baseado no Golf Mk1, em 1981, a Volkswagen lançou o CityStromer ('strom' é alemão para eletricidade) - um modelo 100% elétrico feito em parceria com a empresa de serviços públicos alemã RWE. Os CityStromers de segunda e terceira geração chegaram em 1985 e 1993 (respectivamente), e todas elas tinham apenas cerca de 30 cv. As baterias de chumbo-ácido pesavam significativamente mais do que suas contrapartes com motor de combustão interna.

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3-) Chevrolet S10 Electric

Em 1997 surgiu a S10 EV nos EUA e durou apenas um ano, com pouco mais de 1.000 unidades feitas. O motor de indução AC trifásico de 85 quilowatts refrigerado a líquido, rendia 114 cv e autonomia de 62 quilômetros a 100 km/h constantes, ou quase 100 quilômetros a 70 km/h. Em 1998, um Ovonic de níquel-hidreto metálico(NiMH) também estava disponível; essas baterias eram mais leves (1.043 lb ou 473 kg) e tinham um armazenamento combinado de 29 quilowatts-hora para um alcance maior.

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4-) Palio Weekend Elétrico

Projeto de 2006, o Fiat Palio Weekend Elétrico foi desenvolvido através de uma colaboração entre a própria Fiat, com as empresas Itaipu Binacional e a suíça KWO. O modelo recebia um modesto motor dianteiro que entrega 15 kW, o equivalente a 20 cv de potência e 5,1 kgfm de torque. Toda a alimentação do sistema era feito por meio de uma bateria 100% elétrica de sódio-níquel-cloro, que possibilitava um alcance de até 120 km e poderia ser totalmente carregada em longas 8 horas, utilizando uma simples tomada doméstica.

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5-) Gurgel Itaipu

Em 1974 a Gurgel lançou seu projeto de carro elétrico no Brasil e o primeiro da América Latina. O fundador Amaral Gurgel não acreditava no Pro-álcool. Por isso, fez o Itaipu elétrico, equipado com motor de 3,2 kW, equivalente a 4,2 cv, e chegava a velocidade maxima de 50 km/h, com autonomia de 60 a 80 quilômetros com carga total. Porém com o peso e a capacidade limitada das baterias, além da eternidade de 10 horas para carregar por completo a bateria, o projeto não seguiu.

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