1-) BUZINA NA ALAVANCA
Até os anos 90, a Peugeot cultivou a tradição de manter a buzina instalada na alavanca das luzes de direção, mas com a GM foi diferente até lançar em 2000 o Celta, um modelo de baixo custo, que tinha o mesmo mecanismo.
Tradição de algumas montadoras, outras não hesitaram em copiar... Confira 10 desses exemplos de “apropriações culturais”
Até os anos 90, a Peugeot cultivou a tradição de manter a buzina instalada na alavanca das luzes de direção, mas com a GM foi diferente até lançar em 2000 o Celta, um modelo de baixo custo, que tinha o mesmo mecanismo.
Nos Mercedes-Benz, os botões da regulagem elétrica dos bancos sempre estiveram posicionados nas portas em vez de bancos como outros sedãs de luxo. A ideia foi tão feliz que a Jaguar resolveu copiar em 2013 no esportivo F-Type.
Em 2010, a Ford trouxe uma nova grade frontal ao EcoSport e um capô redesenhado com direito ao nome estampado, inspirado nos carros da Land Rover. A estratégia favoreceu no visual mais robusto do pequeno SUV.
A inspiração das lanternas frisadas da VW Brasília (1978) vieram dos Mercedes de época, favoráveis à visão ao rodar por estradas de terra ou gelo, e em 2002 os faróis redondos do Polo eram copiados dos Mercedes Classe E (W210).
Até então, o câmbio CVT era visto, em sua maioria, em carros japoneses, mas coube à francesa Renault que pertence ao Grupo Renault Nissan adotar no Fluence cuja versão Xtronic é a mesma do “primo” Nissan Sentra.
O freio de estacionamento acionado pelo pedal esquerdo é comum no mercado americano, porém acabou caindo nas graças do japonês Toyota Prius que brecou por conta de um recall em 2016 envolvendo 177 unidades.
Ter porta-copos ou garrafas de até 1 litro no carro é sagrado para o mercado norte-americano, e nos modelos da Hyundai não é diferente... Afinal, grande parte da frota dos modelos coreanos já segue com o acessório para os EUA.
No Brasil, o carro flex (VW Gol) surgiu em 2003, mas os primeiros motores bicombustíveis vieram dos EUA pela General Motors (GM) devido à crise do petróleo de 1973 e que hoje usam o E85 (85% de etanol e 15% de gasolina).
Vinda dos BMW, a antena Shark tinha o propósito de melhorar a recepção (especialmente do GPS) sem comprometer a estética. A moda vingou e a GM copiou no Vectra e a Hyundai no Creta em suas versões mais caras.
A grade em trapézio invertido é uma marca registrada dos Aston Martin, mas foi parar nos carros da Ford através do conceito Evos Concept exibido durante o Salão de Frankfurt (Alemanha) em 2011.