BMW M5 foi o primeiro sedã de produção a utilizar um motor V10
Reprodução/Carscoops/Stelios Trantalidis
BMW M5 foi o primeiro sedã de produção a utilizar um motor V10

Velórios são momentos tristes na vida das famílias que perderam um ente querido, no Brasil, caixões são geralmente são transportados em picapes e utilitários com a carroceria adaptada, mas ao redor do mundo há diversas opções para o último trajeto de um gearhead nesse planeta. 

O portal Carscoops flagrou na Grécia uma versão do sedã esportivo BMW M5 convertido para carro funerário.

Apesar da M5 ter recebido uma  versão perua (são raras, pouco mais de mil unidades produzidas), o modelo em questão se trata de um sedan. Não dá para afirmar com certeza se de fato é uma M5, mas o exemplar conta com o kit visual completo da M5 da geração E60.

O modelo é original até as portas dianteiras , a partir daí, recebeu uma carroceria específica com teto mais alto e chassi alongado , principalmente no entre-eixos. Fora isso, parece mesmo uma M5 genuína , até as rodas alargadas de aro 19 e o logotipo do modelo esportivo foram utilizados.

As versões mais básicas eram equipadas com motor 2.0 turbo de 154 e 168 cv, muito diferentes da M5
Reprodução/Carscoops/Stelios Trantalidis
As versões mais básicas eram equipadas com motor 2.0 turbo de 154 e 168 cv, muito diferentes da M5

Se de fato for uma BMW M5 original, essa unidade provavelmente será o carro funerário com um dos melhores sons da indústria automotiva, já que nessa geração da M5 (E60) o sedã foi equipado com um motor V10 cilindros  5.0 de  500 cv de potência e 52 kgfm de torque. Tinha ainda opção de câmbio manual .

Há empresas especializadas na conversão de veículos exóticos em rabecões, na Itália, já fizeram um Maserati Ghibli , na Europa e Estados Unidos já transformaram Tesla Model 3 e S e na Argentina, a Carrozados Rosano ganhou notoriedade ao transformar dois Peugeot 208 , um Chevrolet Joy , entre outros, em carros fúnebres. Mais recentemente, uma empresa do Paraná (PR) transformou um Porsche Panamera  de primeira geração, avaliado em cerca de R$ 300 mil em rabecão.

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