Em 1990, último ano da primeira geração do modelo no Brasil, a Volkswagen lançou o Santana Executivo ou EX que se posicionava num patamar acima da versão GLS, que até então era a topo de linha. A versão vinha somente nas cores azul astral, vermelho monarca e preto ônix , mas não parava por aí.
A grande novidade da série era a estreia do motor 2.0 (motor AP-2000i, o mesmo do Gol GTi ) com injeção analógica Bosch LE-Jetronic que dava ao sedan a potência de 125 cv. Aliás, coube ao Santana ser o segundo modelo da marca a adotar este sistema de alimentação de combustível.
Esteticamente, o grande destaque do EX é o seu enorme aerofólio com luz-de-freio embutida e as belas rodas BBS raiadas de aro 14. Completavam o visual a grade exclusiva, lanternas fumê, antena de teto, novos frisos, para-choques pintados entre outros pequenos detalhes.
Por dentro, os bancos Recaro com perfil mais anatômico e forrados de couro cinza ou tecido navalhado eram um luxo só, algo indispensável para quem estava disposto a pagar 1,4 milhão de cruzados novos, o modelo custava 60% a mais que a versão GLS. Era o automóvel de série mais caro do país.
O painel com iluminação vermelha e o volante de menor diâmetro, revestido de couro, completaram o toque esportivo. Todavia, o modelo não contava com computador de bordo e regulagem de altura do volante (itens que o rival Monza já possuía).
Em desempenho, em comparação ao Monza 500 E.F (em homenagem ao piloto Emerson Fittipaldi que conquistou a vitória nas 500 milhas de Indianápolis ), que também tinha motor 2,0, o Santana rendia 9 cv a mais, mas o sedan da Chevrolet comporta bons 510 litros contra 394 litros do modelo da Volkswagen.
Durante o seu curto período, o Santana EX teve 5.000 exemplares fabricados, se tornando muito cobiçado por fãs e colecionadores de modelos da marca Volkswagen.