Quanto maior o tempo em que o veículo estiver preso a enchente , maiores serão as chances dele exigir uma manutenção mais severa e dispendiosa. Entre os possíveis problemas estão a oxidação e corrosão das peças , contaminação dos fluidos, lubrificantes, partes estofadas e assoalho, além de danos mecânicos e eletroeletrônicos.
O primeiro passo é levar o automóvel o quanto antes a uma oficina mecânica para que as devidas verificações e troca de fluidos sejam realizadas . Mesmo que aparentemente o problema não pareça grave, em hipótese nenhuma deve-se dar partida no motor. O veículo precisa, se possível, ser rebocado até uma oficina para execução dos procedimentos adequados e verificação detalhada do filtro de ar, cabos e velas. Feito isso, aí sim o mecânico poderá funcioná-lo.
“Ocorrências como essa costumam contaminar, inclusive, fluidos e lubrificantes , o que, durante a tentativa de funcionamento ou circulação por certo período com água no sistema, pode acarretar em danos maiores”, ressalta Caio Freitas, engenheiro de Aplicação da Motul Brasil.