Os Estados Unidos e a China têm uma longa história de tensões diplomáticas e disputas comerciais, refletidas também no setor automotivo, com receio do país norte-americano sobre o aumento da presença de carros chineses no país.
A alíquota de 25% de taxação sobre os carros chineses, estabelecida no governo de Donald Trump , foi mantida por Joe Biden .
Contudo, uma discussão no congresso americano sugere a possibilidade de elevar essa taxação mais 2,5 p.p, ou seja, subindo para 27,5% de taxa sobre veículos importado da China.
Essa medida representa um ponto de debate no congresso e pode impactar as importações de carros chineses, um setor que movimenta em média US$ 300 bilhões anualmente nos Estados Unidos.
A proposta visa conter o que Biden chama de práticas injustas da China para dominar o mercado de veículos elétricos. “A China está determinada a dominar o mercado de veículos eléctricos através da utilização de práticas comerciais injustas, mas não vou permitir. Eu prometo a você” , comentou o Presidente americano, em novembro, para sindicalistas em uma fábrica de automóveis.
Essa medida é vista como um trunfo para a Casa Branca, já que Biden tenta partir para sua reeleição em 2024.
Além dos veículos, o aumento de impostos pode atingir artefatos solares e baterias elétricas.
O TRAMPOLIM DO MÉXICO PARA OS ESTADOS UNIDOS
Mas o medo dos Estados Unidos aumentou quando ouviu a fala de que montadoras chinesas, como BYD e MG , pretendem investir milhões de dólares no México.
Isso porque os americanos temem que os chineses usem o México para importar os veículos no país norte-americano.