Ayrton Senna sempre fez excelentes escolhas em seus veículos pessoais. Um deles foi o Honda NSX Type R de 1991/1992 , um modelo criado para rivalizar com a Ferrari na época. O esportivo japonês teve a participação do tricampeão em seu desenvolvimento. Atualmente, pertence a um inglês que colocou o raro veículo à venda.
O esportivo importado do Japão está sendo anunciado no site britânico de compra e venda de veículos Auto Trade r, pelo valor de 500 mil libras, equivalente a cerca de R$ 3,2 milhões em conversão direta. O proprietário, Robert McFagan , está com o modelo há mais de dez anos.
O carro foi presenteado a Senna durante sua passagem pela McLaren , mas ele pouco o utilizou. Quando a parceria entre McLaren e Honda encerrou com a entrada da Ford no time, no final de 1992 para 1993 , a montadora solicitou a devolução do carro.
O motor do NSX é um 3.0 aspirado, V6, que gera 273 cv e 29 kgfm de torque, com transmissão manual de cinco velocidades. Atualmente, o esportivo japonês do ex-piloto possui cerca de 63.000 km rodados.
O NSX vermelho era o veículo pessoal de Ayrton Senna quando ele visitava sua mansão em Algarve, Portugal. No entanto, este não era o único NSX do piloto brasileiro. No Brasil, ele também possuía um Honda NSX preto, com a placa "BSS 8888", que utilizava em suas visitas ao país, além de outro NSX adquirido por seu então empresário Antônio Braga, que ficou guardado em Portugal por 17 anos.
O atual proprietário do NSX vermelho, Robert McFagan , adquiriu o carro em 2013 e o possui desde então. "Comprei o carro pela primeira vez em 2013, durante uma viagem ao Algarve, em Portugal, e tenho-o possuído desde então, onde está orgulhosamente guardado na minha propriedade em East Sussex. O NSX vermelho de Senna foi-lhe oferecido pela Honda com quem tinha parceria comercial e Senna utilizou com frequência e foi fotografado com o carro durante as suas estadias em Portugal". Acredita-se que McFagan seja apenas o segundo proprietário.
Em 1º de maio, completam-se 30 anos da morte de Ayrton Senna da Silva, ocorrida em Ímola, Itália, quando o piloto bateu na curva Tamburello a mais de 230 km/h.