Carros no RS boiando com o porta-malas aberto
Reporodução/Redes Sociais
Carros no RS boiando com o porta-malas aberto

Com a catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul no dia 29 de abril, diversos veículos ficaram ilhados, com a água invadindo muitos deles. Alguns ainda é possível se salvarem e irem a leilões, outros resultaram em perda total. Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Seguradoras (CNseg) nesta quarta-feira (19), 19.067 veículos foram registrados para pedidos de indenização, totalizando mais de R$ 1,3 bilhão.

Esses números devem aumentar, segundo Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, devido ao estado de calamidade que se instaurou. “Nós acreditamos que nas próximas semanas esse número deve continuar crescendo. Nesse momento, temos notícias de que as chuvas voltaram a aumentar. A situação ainda não está estabilizada, e isso certamente gerará uma continuação nesse processo de aviso de sinistros para o Rio Grande do Sul”

Isso faz sentido, considerando que, em 23 de maio, os pedidos de indenização de seguro veicular subiram de 8.216 para os já mencionados 19.067, o que representa um aumento de 56,9%. Consequentemente, os valores também aumentaram, saltando de R$ 557.429 para R$ 1,32 bilhão, uma alta de 56,4%.

Além dos veículos particulares, outros tipos de seguros também registraram um aumento bem alarmante. O número de pedidos chegou a 48.870, totalizando mais de R$ 3,8 bilhões, um aumento de 132% em comparação com a última divulgação.

Esses custos inevitavelmente afetarão os brasileiros que contratam apólices de seguro para seus veículos em todo o país. Com os grandes custos para cobrir os desastres, pessoas fora do Rio Grande do Sul também sentirão o impacto no bolso no próximo semestre. 

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