No último sábado (13) ativistas climáticos identificados como membros do grupo "Última Geração"
invadiram o centro da Tesla
em Hamburgo, na Alemanha, e jogaram tinta laranja em um Tesla Cybertruck
. A polícia confirmou o incidente e informou que a ação durou apenas alguns minutos.
Os manifestantes protestaram contra a expansão da Tesla, alegando que ela prejudica o meio ambiente. Eles compartilharam no X (antigo Twitter) que o Cybertruck pesa quase três toneladas e consome uma grande quantidade de energia, chamando a picape de Elon Musk de "desperdício sem sentido" que a sociedade não pode pagar.
Os ativistas criticaram o "luxo exagerado" do veículo, afirmando que ele é um "desastre de segurança" e que algumas pessoas ricas estão "dirigindo bem blindadas para o desastre e levando todos com elas."
Em um comunicado, os ativistas disseram: "O Cybertruck tem três toneladas, o que significa que oferece uma alta e absurda troca de energia. Não podemos deixar de nos separar." Eles também responsabilizaram Elon Musk por colocar em risco a saúde de milhares de pessoas de várias maneiras.
Os ativistas também acreditam que o painel rígido da picape dificilmente se deformará em um acidente, o que significa que as forças não serão absorvidas, aumentando o risco de lesões.
Os manifestantes também alegam que a Tesla está usando muita água e pedem que as pessoas comuns utilizem transporte público em vez de carros particulares.
O Tesla Cybertruck estava em exibição na oficina de Hamburg-Wandsbek desde maio deste ano. O veículo pesa 3,1 toneladas e tem 5,68 metros de comprimento. Este modelo ainda não está aprovado para uso na Europa, e os ativistas acreditam que o Cybertruck não será autorizado na Alemanha devido à sua construção.
Essa não é a primeira vez que ativistas climáticos protestam contra a Tesla. Alguns até tentaram invadir a fábrica da Tesla nos arredores de Berlim em maio. Eles manifestaram suas preocupações ambientais sobre o uso de água.
Na época, Elon Musk chamou os manifestantes de "ecoterroristas mais idiotas da Terra" e criticou eles por tentarem interromper a produção de um veículo elétrico em vez daqueles movidos a combustíveis fósseis.