A Volkswagen revelou o novo Tayron no Salão do Automóvel de Paris , um SUV de porte médio destinado a substituir o Tiguan Allspace em diversos mercados. O veículo chama a atenção por suas dimensões generosas e tecnologia avançada.
Com 4,77 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,66 m de altura e entre-eixos de 2,79 m, o Tayron oferece um amplo espaço interno. O porta-malas tem capacidade variando de 850 a 2.090 litros, dependendo da configuração.
Design e características
O Tayron apresenta elementos visuais modernos, como conjunto óptico frontal com grade e emblema iluminados. Na traseira, as lanternas em LED percorrem toda a tampa do porta-malas, com o emblema Volkswagen também iluminado em vermelho.
As laterais do veículo adotam linhas mais suaves e fluídas, abandonando os vincos marcantes típicos de outros SUVs. Esta abordagem de design pode indicar uma tendência para futuros lançamentos da Volkswagen no Brasil.
Internamente, o Tayron se destaca pela qualidade dos materiais, incluindo plásticos emborrachados e detalhes em suede no painel. A central multimídia de grande tamanho é o ponto focal do painel.
Um botão giratório no console central, equipado com uma pequena tela, adiciona funcionalidade ao conjunto. O painel de instrumentos digital, embora mais simples que o Active Info Display do Tiguan europeu, mantém as funções essenciais.
Opções de motorização
No mercado europeu, o Tayron oferece diversas opções de motorização. Estas incluem o motor 1.5 TSI de 150 cv e o 2.0 TSI de 190 cv, ambos a gasolina. Há também uma versão híbrida plug-in com potência combinada de 245 cv.
A transmissão padrão é a DSG de dupla embreagem, com opções de tração dianteira ou integral, dependendo da configuração escolhida.
O modelo destinado ao mercado brasileiro será produzido no México, que também atenderá o mercado norte-americano. A Volkswagen do Brasil não forneceu informações específicas sobre a versão que chegará ao país.
O Tayron não é apenas uma adaptação de um projeto chinês, mas um SUV desenvolvido para atender mercados exigentes como o europeu e o norte-americano. Sua qualidade de acabamento e recursos tecnológicos demonstram o potencial para substituir efetivamente o Tiguan de 7 lugares.
A escolha do conjunto propulsor para o mercado brasileiro ainda é uma incógnita. Com a crescente oferta de soluções híbridas por parte de concorrentes chineses, a opção híbrida plug-in de 245 cv pode ser uma alternativa atraente.