São Paulo começou a fiscalizar a obrigatoriedade do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave) nas lojas de carros usados. A medida, que formaliza as transações desses veículos, tem como objetivo digitalizar todo o processo de entrada e saída de carros, trazendo mais segurança para vendedores, lojistas e compradores.
O Renave funciona como o "DNA" do veículo, reunindo informações sobre vistorias, débitos, gravames e bloqueios que possam impedir a regularização. Ele também acelera o registro e a transferência do veículo, eliminando burocracias e protegendo o consumidor contra fraudes e problemas como débitos ocultos.
Modernização do setor com o Renave
Criado em 2020, o Renave começou a ser obrigatório para veículos zero km em 2021 e agora também se aplica a carros usados. Com a digitalização, o sistema substitui a necessidade de reconhecimento de firma em cartório e oferece a licença digital do veículo (CRLV-e) pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT).
No Estado de São Paulo, a fiscalização começou nesta segunda-feira (20). Cerca de 3.000 lojas já estão na fila para o cadastro no sistema, mas outras 2.500 ainda não deram início ao processo. Essas lojas podem ser multadas, com penalidade gravíssima (R$ 293,47 por veículo não registrado), conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Benefícios para o consumidor e lojistas
A principal vantagem para quem compra um carro registrado no Renave é a Transferência Digital de Veículos (TDV), acessada pelo aplicativo Poupatempo. Esse recurso permite realizar todo o processo de transferência em até 5 minutos, sem necessidade de cartórios ou unidades do Detran-SP.