
A Honda Motor anunciou nesta segunda-feira a aceitação da renúncia de Shinji Aoyama, vice-presidente executivo da empresa. A saída ocorre após uma alegação de conduta inapropriada durante um evento social fora do horário de trabalho.
A montadora japonesa não forneceu detalhes específicos sobre o comportamento em questão. No entanto, informou que o CEO Toshihiro Mibe sofrerá um corte salarial de 20% por dois meses "considerando a seriedade" do assunto.
Um comitê de auditoria conduziu uma investigação sobre a alegação, elaborou um plano de ação disciplinar e buscou opiniões de especialistas externos. O conselho da Honda estava programado para tomar uma decisão sobre a ação disciplinar quando Aoyama apresentou sua renúncia.
Investigação e resposta da empresa
A Honda declarou em comunicado: "É profundamente lamentável que um indivíduo em posição de liderança na gestão da empresa, e de quem se espera que seja um exemplo de respeito aos direitos humanos e conformidade com leis e regulamentos, tenha se tornado objeto de uma alegação de conduta contrária a esses princípios."
Aoyama ingressou na Honda em 1986 e ocupou diversos cargos de alto escalão nos últimos anos. Ele atuou como um dos principais assessores do CEO Mibe, incluindo as funções de diretor de operações e chefe das operações automobilísticas.
A Honda, segunda maior montadora do Japão após a Toyota, informou que anunciará a nova estrutura de gestão em resposta a este incidente em um futuro próximo. A Reuters não conseguiu contato com Aoyama para comentários sobre o caso.