Nova Ford Ranger Limited tem motor 3.0 V6 diesel biturbo
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Nova Ford Ranger Limited tem motor 3.0 V6 diesel biturbo

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (5) mais uma  redução no preço do diesel vendido às distribuidoras. A partir desta terça-feira (6), o valor médio do litro do diesel A cairá R$ 0,16, chegando a R$ 3,27. Para o consumidor final, considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel, a queda será de R$ 0,14 por litro.

Esta é a terceira redução no preço do  combustível em 2025, após ajustes similares em 31 de março e 17 de abril. A medida reflete a desvalorização do petróleo no mercado internacional e reforça uma tendência de queda que já acumula 27,2% desde dezembro de 2022 – ou 34,9% quando corrigida pela inflação do período.

Economia x investimento inicial

Com o diesel mais barato, muitos consumidores questionam se vale a pena investir em um veículo movido a este combustível. A economia no abastecimento é um dos principais atrativos, já que motores a diesel consomem entre 15% e 20% menos combustível que seus equivalentes a gasolina, especialmente em longas distâncias.

A durabilidade superior dos motores a diesel também representa um benefício significativo. Estes propulsores são projetados para suportar maior quilometragem sem necessidade de grandes reparos, o que pode compensar o investimento inicial mais elevado para quem planeja manter o veículo por muitos anos.

Veículos a diesel oferecem torque mais elevado em baixas rotações, característica valorizada por quem precisa transportar cargas pesadas ou rebocar trailers. Esta capacidade, somada ao menor consumo, torna-os ideais para uso em áreas rurais ou para profissionais que dependem do veículo para trabalho pesado.

Entretanto, o custo inicial mais alto – geralmente entre 20% e 30% superior aos modelos equivalentes a gasolina – representa um obstáculo significativo. Além disso, a manutenção tende a ser mais cara, com peças e serviços especializados que podem elevar o custo total de propriedade.

O impacto ambiental também pesa contra os veículos a diesel. Apesar dos avanços tecnológicos, estes motores ainda emitem mais poluentes que os movidos a gasolina, enfrentando crescentes restrições regulatórias. No Brasil, inclusive, carros de passeio a diesel são proibidos, limitando as opções a utilitários, picapes e SUVs de maior porte.

O conforto é outro ponto a considerar. Mesmo com os avanços das montadoras em suspensões e isolamento acústico, motores a diesel continuam produzindo mais vibração e ruído que seus equivalentes a gasolina, o que pode afetar a experiência de condução em uso diário.

Para motoristas que percorrem longas distâncias regularmente, transportam cargas pesadas ou utilizam o veículo intensamente, o diesel pode representar economia significativa a longo prazo, especialmente com a tendência de queda nos preços. Por outro lado, para uso predominantemente urbano e trajetos curtos, o alto investimento inicial e os custos de manutenção dificilmente serão compensados pela economia de combustível.

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