
O McLaren Solus GT, hipercarro de produção ultralimitada, chamou atenção nesta quinta-feira (22) ao surgir nos arredores do Circuito de Monte Carlo, onde ocorre o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 ( veja o vídeo ao final da reportagem )
Pintado nas icônicas cores vermelha e branca, que marcaram uma das eras mais vitoriosas da escuderia britânica, o modelo foi avistado ancorado em um dos iates próximos ao traçado urbano.
Histórico de luxo
Revelado em 2022, o Solus GT teve apenas 25 unidades produzidas pela divisão de modelos especiais da McLaren.
Cada exemplar foi negociado por valores a partir de 4 milhões de dólares, o equivalente a aproximadamente R$ 22,5 milhões na cotação atual.
Desenvolvido exclusivamente para uso em pistas, o Solus GT adota soluções típicas de monopostos de Fórmula 1. Equipado com um motor V10 de aspiração natural, entrega mais de 840 cavalos de potência.
A estrutura leve permite que o veículo pese menos de uma tonelada, oferecendo uma relação peso-potência próxima à dos carros da principal categoria do automobilismo mundial.
Homenagem a Era de Ouro
O modelo que circula em Monte Carlo exibe um esquema visual que remete diretamente ao legado da McLaren na F1.
As cores remetem ao M23 de 1974, carro que garantiu o primeiro título de construtores para a equipe e o bicampeonato para Emerson Fittipaldi.

O design foi aperfeiçoado nas temporadas seguintes, especialmente com os modelos M29, de 1979 e 1980.
A consagração definitiva ocorreu na década seguinte, com os lendários MP4, guiados por Ayrton Senna e Alain Prost, durante o período de maior domínio da equipe britânica na Fórmula 1.
O número 12 estampado na dianteira do hipercarro faz referência direta a Ayrton Senna.
O piloto brasileiro utilizou esse numeral entre 1985 e 1988, período em que competiu pela Lotus e, posteriormente, na estreia pela McLaren. Em 1989, após conquistar o título mundial, Senna adotou o número 1.
Confira o vídeo: