
A Ford abriu, nesta semana, um processo seletivo para uma função incomum no mundo automotivo: estrategista de nomenclatura.
O escolhido terá a missão de batizar carros e tecnologias, criando nomes capazes de agradar engenheiros, marqueteiros e consumidores.
A posição integra o recém-criado Centro de Excelência em nomenclatura da montadora, com sede em Dearborn, nos Estados Unidos, e envolve desde brainstorms até análise jurídica.
Uma profissão com cara de brincadeira séria
Se por fora parece jogo de palavras, por dentro é maratona de reuniões e testes.
O profissional ideal precisa dominar nuances linguísticas, evitar armadilhas culturais e pensar como estrategista de marca.
Tudo isso sem perder o charme de inventar algo que ficará na traseira de milhões de carros.
Entre poesia e patente
Cada novo nome precisa soar bem em diferentes idiomas, ter apelo comercial e, ainda, estar livre para registro.
É o equilíbrio delicado entre criatividade e burocracia – onde uma ideia brilhante pode cair por terra porque já existe em outro mercado ou carrega um significado indesejado.
Na história do setor, nomes bem escolhidos ajudaram a criar ícones, de Mustang a Fiesta.
Agora, a Ford quer garantir que seus próximos lançamentos entrem para essa lista – e o novo estrategista será o guardião dessa missão.