Em publicação nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, filiada ao Partido Liberal(PL) desde 2022, diz ter seu veículo Volkswagen Fusca revistado para inspecionar se o ex-presidente Jair Bolsonaro(PL) estava no interior do seu carro. Conforme dito por Michelle, vistoria ocorreu antes que o automóvel fosse levado a uma oficina.
“Vocês acham que. Na frente de um Fusca, onde fica o estepe, cabe um homem de 1,85 m? Pois bem, hoje meu fusquinha foi para a oficina e tivemos que abrir a frente só para conferir se o Jair não estava escondido lá! Do jeito que andam as coisas, daqui a pouco pedem até para abrir o porta-luvas. Vai que, né?”, redigiu.
No post, Michelle mostrou uma imagem em que o veículo, na cor bege, aparece com a parte traseira, onde fica localizado o motor, e do porta-malas abertas.
Uma breve história do Fusca
Com o lançamento há quase um século, o primeiro Fusca foi lançado em 1938, na Alemanha, como parte do projeto “Carro do Povo” da Volkswagen.
Em território nacional, o início da produção se deu em 1953, montado com peças importadas da Alemanha. O lançamento do primeiro carro ocorreu em 1959, com o início da produção na fábrica da Volkswagen no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
Em 1965 foi lançado o modelo com teto-solar. Acessório logo rejeitado, com muitos proprietários mandando fechar o teto. Ainda na década de 1960, o Fusca se modificou e adotou um motor de 1.300 cc, com vidro traseiro ampliado e acionamento da seta foi para a coluna de direção.
O novo motor 1500 de 52 cv chegou em 1970, com mudanças na tampa do motor, bem como porta-malas e para-choques. Em 1975, chegou o Fusca 1600-S, com carburação dupla e 65 cv de potência, volante de direção esportiva, rodas aro 14 e painel com marcador de temperatura e relógio.
Em 1984, o motor 1300 deixou de ser produzido, trocando-o pelo novo motor 1600, modernizando o carro, contando também com freios a disco na dianteira, lanterna modelo Fafá, que se tornou padrão para todos os modelos.
Em 1986, a Volkswagen parou de fabricar o Fusca, com a alegação de ser muito obsoleto, mesmo sendo o segundo carro mais vendido daquela época, atrás apenas do Chevrolet Monza.
Devido ao apelo popular, a empresa voltou a fabricar o modelo em 1993, após aprovação da Lei do Carro Popular, que previa isenções e diminuição de imposto para carros com motor 1.0, e Fusca e Chevrolet Chevette L, embora tivessem motores de 1.6l, foram incluídos.
Em 1996, a Volkswagen deixou de fabricar novamente, com uma série especial denominada Série Ouro. Mudando a produção para o México, apesar da boa quantidade de vendas, ficou longe da meta esperada no Brasil.