
Embora estivesse determinada em elétricos nos últimos dez anos, a Volkswagen passou a acreditar na tecnologia de carros híbridos, e tem demonstrado isso pela primeira vez com o novo T-Roc, que contará com os dois tipos: um leve e um pleno, ainda sem data oficial para lançamento.
Utilizando a atual geração dos propulsores TSI, já é sabido que não será um conjunto de origem chinesa, servindo para reduzir ainda mais o consumo de combustível e nível de emissões em seus carros.
A atual geração do T-Roc é a predileta do grupo Volkswagen na Europa, trazendo grandes motivos para isso, com o conceito ID Cross mirando para um futuro Cross elétrico, tornando-o um meio-termo para a transição energética por lá.

Dito isso, ele será ofertado como híbrido, deixando as motorizações só a gasolina ou diesel, até então oferecidos. O novo propulsor, chamado de 1.5 e TSI, é munido com desativação de cilindros, turbocompressor de geometria variável, ciclo Miller e um BSG de 48V no lugar do alternador. Com produção nacional, o conjunto tem mais chances de chegar primeiro aos brasileiros.
O que será fornecido primeiro ao mercado será o híbrido leve 1.5 TSI, que traz com consigo o motor 1.5 TSI evo2, com desativação de cilindros, turbocompressor de geometria variável, ciclo Miller e alternador de partida por correia (BSG) de 48 V. Sendo assim, o propulsor pode render 131 cv ou 150 cv, sempre com 25,5 kgfm de torque.
A opção mais sofisticada é o híbrido pleno, que usa o mesmo 1.5 TSI evo2, acoplado a um módulo híbrido integrado ao câmbio. O conjunto agrupa a transmissão automática de dupla embreagem de 7 marchas, motor elétrico e compressor elétrico do ar-condicionado.

Híbrido no Brasil
A relevância do T-Roc de nova geração cresceu bastante nos últimos dias após uma fala de Thomas Schäfer, ceo do grupo Volkswagen, que citou em entrevista que o T-Roc seguiu o caminho do híbrido pleno, pois era uma demanda da América do Sul, local onde o SUV é produzido.
Embora o comentário possa ter sido um equívoco, visto que não se fabrica T-Roc na região. Porém, pode ter sido um ato falho, com vistas em investimentos futuros. Desde 2024, a montadora alemã já anunciou investimentos bilionários no país, incluindo em eletrificação, tornando possível que as novas gerações de Nivus e T-Cross façam uso da tecnologia do SUV europeu também.
Existe a possibilidade de que o Nivus e o T-Cross sejam substituídos pelo próprio T-Roc, com adaptações para o mercado nacional. O que já é confirmado é a produção do 1.5 na planta de São Carlos (SP), além de uma nova base, que será chamada de MQB Hybrid.