Após percorrer Minas Gerais, Piauí e Mato Grosso, a "Expedição Nissan "À procura do início do Brasil" foi para Chapada Diamantina, na Bahia. Os aventureiros percorreram o interior baiano para conhecer as origens do país por meio da arte rupestre. A expedição, que usa uma frota de 15 picapes Nissan Frontier, passou por locais que guardam registros da presença de nossos ancestrais com milhares de anos.
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O comboio é formado por unidades das duas versões da Nissan Frontier vendidas atualmente no mercado brasileiro: a topo de linha LE e a versão intermediária SE, lançada em novembro. A "Expedição Nissan: À procura do início do Brasil" foi até a Bahia por conta do rico acervo arqueológico do estado, especialmente na região do município de Morro do Chapéu, que conta com dezenas de sítios arqueológicos com pinturas em grutas e paredes.
A arte rupestre na Bahia – que tem mais de 100 sítios catalogados – é reconhecida como memorial de mitos, rituais, assinaturas pessoais, marcas étnicas ou simples representações de atividades lúdicas. O tipo de desenho, as técnicas de aplicação e a composição do pigmento apontam para a passagem de diferentes grupos humanos, que viveram na região da Chapada Diamantina, em períodos distintos.
Para chegar aos destinos de cada etapa, o grupo de expedicionários seguiu a bordo de 15 unidades da nova Nissan Frontier, modelo que começou a ser vendido no mercado brasileiro, em março de 2017. Além da modernidade, do design totalmente novo e robusto, a peça-chave da 12ª geração da Nissan Frontier é a estrutura ainda mais resistente, com um chassi reforçado, ao mesmo tempo que é leve e eficiente. Com oito barras transversais, conta com um outro chassi sobreposto por dentro com soldas contínuas, chamado de duplo "C". Assim, o veículo fica ainda mais resistente às tensões da torção da carroceria.
Na expedição que passou pelos caminhos mais difíceis, foi possível extrair o máximo em desempenho no fora-de-estrada e garantir uma condução confortável, enquanto itens inéditos para o modelo estão a serviço do condutor. Entre eles, o Controle Automático de Descida (HDC) e o Sistema de Auxílio de Partida em Rampa (HSA). Ambos sistemas atuam automaticamente nos freios do veículo para controlar descidas íngremes ou saídas do carro da imobilidade em subidas.
PRIMEIRO DIA
Em seu primeiro dia, os aventureiros da quarta etapa da "Expedição Nissan: À procura do início do Brasil", visitaram dois dos complexos arqueológicos mais significativos do estado, o da Toca da Figura e o da Lagoa da Velha. Situados no município do Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, ambos preservam pinturas rupestres de animais, vegetais, formas geométricas e humanas com mais de 3 mil anos de existência, que misturam diversos tipos de tradições rupestres. A Nissan aproveitou a visita ao local para oficializar um legado para colaborar com o fluxo de turistas na região.
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A frota de 15 Nissan Frontier partiu cedo da cidade de Morro do Chapéu em direção à Toca do Figura, no Complexo do Ventura, enfrentando terrenos acidentados que colocaram à prova todas as qualidades de fora de estrada do modelo.
Na Toca do Figura todos conheceram as representações ancestrais da chamada 'Tradição Nordeste' de arte rupestre, que é caracterizada pelas figuras de antropomorfos (forma humana ou que se assemelha à de um ser humano), zoomorfos (que se assemelham a animais) e fitomorfos (que se assemelham à vegetação) com a ideia de movimento, como se as representações estivessem numa intensa mobilidade.
O grupo está sendo acompanhado pelo arqueólogo Carlos Alberto Etchevarne, que estuda há mais de 30 anos os sítios arqueológicos da Bahia e é professor da Universidade Federal da Bahia.
Depois o grupo seguiu em direção ao complexo arqueológico da Lagoa da Velha. Antes de ver mais figuras rupestres no sítio do Abrigo do Sol, a Nissan oficializou o legado da passagem do projeto pela região aos dois Complexos. A empresa japonesa vai colaborar com o projeto de instalação de sinalização de indicação para o acesso aos locais, na área de visitação, além da colocação de corrimões, passarelas, entre outras instalações.
SEGUNDO DIA
O segundo dia da "Expedição Nissan: À procura do início do Brasil" na Bahia começou cedo enfrentando nova trilha off road antes de conhecer mais sobre a arte rupestre presente nesse estado. O grupo de aventureiros seguiu para a Toca do Pepino, no complexo arqueológico da Ventura, e para a Pedra do Boiadeiro, no complexo da Lago da Velha.
A Toca do Pepino é um grande abrigo utilizado por caçadores há milhares de anos. Conta com um grande paredão, de aproximadamente 90 metros, que é repleto de pinturas rupestres. Ali também existem duas grandes paredes com representações, separados por uma fenda. Entre as figuras da Toca do Pepino, destaque para as representações de fitomorfos, com algumas delas mostrando troncos, galhos, folhas e frutos. Outras figuras que chamam a atenção no local são as com humanos bem pequenos, as de um grande grupo de homens enfileirados e as com cenas compostas por rituais que muitos pesquisadores acreditam ser imagens de homens com cocares e ferramentas como cestas, tacapes e lanças.
A parte da tarde reservou a visita à Pedra do Boiadeiro, que tem conjunto de painéis rupestres em afloramentos rochosos, cujos destaques são pinturas de animais policromáticos. Em todos os sítios rupestres, o grupo de aventureiros ouviu as explicações do arqueólogo Carlos Alberto Etchevarne.
TERCEIRO DIA
E a expedição terminou explorando um dos complexos arqueológicos mais representativos do estado: a Serra das Paridas, onde há a predominância de pinturas que formam desenhos geométricos, distribuídos em vários paredões e abrigos, como triângulos e quadrados, além de representações de animais e vegetais. Lá também há belas pinturas em tons ocre, amarelo, preto e branco, feitos há centenas de anos por agrupamentos de caçadores que ali viveram periodicamente.
Uma versão para o nome do local veio de algumas pinturas antigas que aparentam ser de mulheres em posição de cócoras, prontas para parir, como algumas índias brasileiras fazem até hoje.
O sítio arqueológico da Serra das Paridas é o único na Chapada Diamantina que tem estrutura turística para receber visitantes. O caminho até lá é de estrada sem pavimento, mas em boas condições. Tem estacionamento, banheiro e uma pequena loja de artesanato e lanchonete. A propriedade é particular, e conta com passarelas seguras para a exploração das pinturas rupestres.
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Com território formado há 1,7 bilhão de anos atrás, a Chapada Diamantina encontra-se a 400 km da capital baiana e detém as maiores altitudes do Nordeste brasileiro – com pontos de mais de 2 mil metros de altura –, além de enorme variedade ambiental e significativas edificações dos séculos XIX e XX.
E assim terminou a quarta etapa “Expedição Nissan: À procura do início do Brasil”, explorando as belezas naturais da Chapada Diamantina e visitando um dos complexos arqueológicos mais representativos do estado: a Serra das Paridas. Em três dias de evento, o grupo de aventureiros – formado por jornalistas e convidados – teve uma imersão na arte rupestre além de colocar à prova as qualidades da nova Nissan Frontier em estradas de terra e caminhos tortuosos de pedras nos quais os recursos de fora de estrada, segurança e novas tecnologias do utilitário foram utilizados.