A moto Yamaha Tracer é um modelo com apelo aventureiro e agilidade de uma moto de porte médio
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A moto Yamaha Tracer é um modelo com apelo aventureiro e agilidade de uma moto de porte médio

Ah, os três cilindros! Essa até há bem pouco tempo incomum configuração de motores está cada vez mais conhecida. Outra vez. Isso porque os motores tricilíndricos já fizeram parte da nossa história, em dois e em quatro tempos. Nos anos 60, eram os automóveis DKW que circulavam pela cidade com seu ronco característico, acompanhado da fumaça azul e do cheiro de óleo dois tempos. Eram motores tricilíndricos. Entre as motocicletas, a Triumph Trident representou o embrião da família de motores de três cilindros, de quatro tempos, dos modelos atuais da marca, como a Tiger e a Speed Triple.

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 No início dos anos 70, foi a vez das Kawasaki com seus potentíssimos motores de três cilindros,de dois tempos. Tanto esses modelos como a própria marca ainda eram pouco conhecidos, hoje se tornaram Cult. Na mesma época, a Suzuki reformulava a sua linha dois tempos com as tricilíndricas GT380, GT 550 e a GT 750, esta última refrigerada a água. E ainda em 1976, era a vez da Yamaha chegar com a XS750, com motor de três cilindros, porém de quatro tempos. Não ficou muito popular, mesmo tornando-se XS 850 em 1980, e hoje é uma raridade.

 A popularização de um número primo na quantidade de cilindros de um motor, no entanto, só aconteceu há bem pouco tempo, quando eles novamente chegaram aos automóveis, que atualmente preferem os três cilindros para os populares de um litro, mais torcudos, leves e eficientes que os tradicionais quatro cilindros anteriores. E, é claro, quatro tempos e não dois tempos, como eram os DKW de 50 anos atrás.

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Acelerando o motor de três cilindros

Se é sempre prazeroso falar dos tricilíndricos, melhor ainda é acelerá-los. Com os pistões trabalhando com 120 graus de defasagem, o ronco característico faz parte da curtição, seja em dois ou quatro tempos. Essa disposição do virabrequim é chamada pela Yamaha de crossplane (três planos cruzados), que há uns quatro anos surpreendeu o mercado mundial voltando aos tricilíndricos, com o lançamento da MT-09.

 A Yamaha MT-09 é uma naked super ágil em qualquer tipo de utilização e sempre muito divertida, está mais para uma funbike do que para uma naked comum. Como é considerada uma motocicleta de porte médio mas com desempenho de moto grande, sua versão Tracer, que chegou há cerca de um ano, acabou por se tornar uma excelente aventureira. Classificada como uma motocicleta crossover (termo da moda que define um veículo que mescla características comuns a outros tipos de veículos), a Yamaha MT-09 Tracer tem comportamento explosivo e ciclística de big trail. Os 115 cv de potência do motor de 847 cm 3 facilmente explicam o seu vigor.

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Com carenagem fixa, assim como o painel de instrumentos, que é o muito parecido com o da Super Ténéré 1200 (o painel de instrumentos da MT-09 naked é pequeno e espartano), e vários acessórios, como as malas laterais e os faróis auxiliares, a Yamaha MT-09 Tracer é ideal para uma viagem mais longa, cheia de aventura. Para isso ela oferece uma posição de pilotagem mais confortável e tem tanque de combustível de maior capacidade.

 De diferente da naked MT-09, a Tracer tem ainda cavalete central, generosos protetores de mãos no guidão, parabrisa de altura regulável, banco bipartido mais confortável, dois faróis de leds, freios ABS de série, controle de tração desligável e suspensão traseira reforçada para suportar mais peso.

 Independentemente da versão, a naked ou a crossover Tracer, a Yamaha MT-09 é instigante, difícil de ser pilotada com moderação. Custa R$ 39.990 na versão naked e R$ 45.990 na versão estradeira Tracer.

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