Logo no início, notei em cada um a mesma sensação que tive de “vamos rodar 1.400 km sobre uma 150?”. Não, não seria melhor uma motocicleta maior, já que a intenção era mesmo enfrentar as trilhas com uma motocicleta popular, de entrada, de baixo custo de aquisição e manutenção, para que mais pilotos e motociclistas possam repetir nosso percurso e conhecer de perto os locais por onde passamos.
Em relação ao desempenho das Yamaha XTZ 150 Crosser, posso acabar de vez com o suspense: todas elas passaram com nota dez por todos os desafios. Apesar de contar com apenas pouco mais de 12 cavalos de potência, o valente motorzinho gira alto e enfrenta com tranquilidade o asfalto e a terra. Nas trilhas, mesmo com pneus mais adequados para o asfalto, a sua agilidade e o bom trabalho das suspensões em momento algum nos deixaram em maus lençóis. Posso dizer que, mesmo para quem não é expert no fora de estrada, a Crosser é facílima de ser pilotada.