A marca italiana Ducati tem história. Nos anos 60, as monocilíndricas Mark 1 e Mark 3, de 250 cm3 e 350 cm3 com motor desmodrômico, venceram corridas até que as japonesas especiais de competição passaram a dominar o cenário esportivo. Foi quando as Ducati cresceram em tamanho, cilindrada e número de cilindros. Em 1973 surgiu a primeira Ducati SuperSport, com motor bicilíndrico de 750 cm3 em V a 90º, passando a 900 cm3 em 1975.
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O nome Ducati SuperSport , então, passou a designar a touring esportiva da marca, sem, contudo, abrir mão da eterna característica das motocicletas italianas, que é a forma brutal de despejar potência no asfalto.
Com essa filosofia, porém com uma suavidade de funcionamento e de manejo até agora pouco explorada pela marca, está chegando a nova Ducati SuperSport S, cujo lançamento oficial no Brasil foi há exatos dois dias nas oito lojas oficiais situadas nas principais praças do país.
Ducati SuperSport S: Raízes na motovelocidade
Com o mesmo motor da Ducati Multistrada 950, a primeira a seguir esse atual conceito “potência na mão”, a SuperSport S é uma touring esportiva feita tanto para viagens rápidas com conforto como para utilização esportiva. Como o próprio fabricante declarou na apresentação para a imprensa, a Ducati SuperSport S jamais fará feio em um track day.
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Para corroborar essa dualidade da nova motocicleta, que com certeza não perdeu nada de sua esportividade, durante a pré-venda, os primeiros interessados que fecharam negócio ganharam um presente especial, que pôde ser escolhido entre o kit touring, composto por duas malas laterais rígidas, para-brisa alto e manoplas aquecidas, ou o kit sport, que inclui para-lama dianteiro de fibra de carbono, manetes de alumínio, setas de leds, tampas dos reservatórios de alumínio e protetor de tanque. Esses dois kits são bem adequados para aqueles que utilizarão a motocicleta mais esportivamente ou mais turisticamente.
A avaliação com a nova Ducati foi feita, propositalmente, em um longo percurso urbano e de estrada, esta bastante sinuosa, justamente para a percepção da dualidade da motocicleta. Como uma esportiva carenada, a SuperSport S se virou muito bem no meio do trânsito, uma vez que o guidão não é muito baixo e as pedaleiras não são muito recuadas. Mas estes têm a posição adequada para que a touring tenha ótima performance na estrada, principalmente em curvas.
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Além disso, na questão da aparência, a Ducati SuperSport S é muito bela, com linhas simples e clássicas porém atuais, principalmente na cor vermelha. Na cor branca, só no próximo ano. Mesmo sendo uma touring, ela se confunde, à primeira olhada, com a superesportiva Panigale .
O motor de 937 cm3 tem comandos de válvulas desmodrômicos, potência de 113 cv e torque de 9,8 kgfm. O câmbio de seis marchas tem o excelente sistema Quick Shift, que permite as trocas de marchas, ascendentes ou descendentes, em quaisquer regimes de rotação, sem a utilização da embreagem, que é usada apenas para parar e sair novamente.
Como uma tendência para as próximas Ducati, a SuperSport é muito amigável aos comandos, com motor bastante suave e elástico e posição de pilotagem muito confortável. Há três modos eletrônicos de pilotagem, Esportivo, quando toda a potência é liberada, Turismo, com toda a potência liberada de forma mais gradual, e Urbano, quando apenas 75 cv são liberados pelo motor. O controle eletrônico de tração tem oito níveis de atuação. Os freios são Brembo, as suspensões são Öhlins totalmente ajustáveis e os pneus são Pirelli Diablo Rosso III.
O preço da Ducati SuperSport
S é de R$ 63.900.