Vendas de carros usados continuam em alta, o que torna a chance de conseguir um bom valor de revenda
Divulgação
Vendas de carros usados continuam em alta, o que torna a chance de conseguir um bom valor de revenda

Se você está pensando em vender um veículo usado ou seminovo, é bom saber que, apesar da crise do mercado automotivo em razão da pandemia, suas chances de conseguir um bom negócio são muito boas. Em alguns casos, é possível até conseguir valores acima da tabela Fipe.

Não existe fórmula mágica para isso: vender um veículo pode dar certo trabalho e, para garantir o melhor preço possível, é preciso saber se antecipar, levando em conta uma série de detalhes e procedimentos importantes. O primeiro passo para vender seu carro usado é definir o valor pelo qual deseja negociá-lo.

Embora isso pareça ser algo simples, é preciso se atentar a alguns aspectos importantes para não errar na precificação do seu veículo e conseguir um bom negócio.

Primeiramente, é preciso lembrar que há variações nas faixas de preço de cada modelo, com valores máximos e mínimos de revenda sendo praticados pelo setor. Seu objetivo é conseguir um valor de venda o mais próximo possível do preço máximo do seu automóvel, mas nem sempre isso é possível, pois alguns fatores que fogem ao seu controle entram nesse cálculo.

O mercado toma como base o ano-modelo do veículo, em vez do ano de fabricação, e o quanto o carro já rodou. Não há muito o que você possa fazer aqui: por mais conservado que seja o veículo, ele será precificado com base nesses quesitos. Quanto mais antigo e rodado , menor tende a ser o seu preço de revenda.

Outro fator que impacta diretamente o cálculo de preço do seu carro é a cor. De acordo com um estudo, certas cores acabam influenciando na depreciação do veículo : as mais chamativas – como o verde – ou que deixam pequenos arranhões à mostra – como o preto – tendem a ser mais desvalorizadas. Tons de cinza ou prata ajudam a esconder riscos e colaboram para uma menor depreciação. Já o vermelho está entre as cores que menos provocam desvalorização.

Veículos que já se envolveram em acidentes e sofreram algum tipo de dano estrutural recuperável podem sofrer uma redução de até 50% do seu valor, por melhor que seja o resultado final do reparo. É claro que ninguém deseja bater o carro, mas, se aconteceu com você, prepare-se para lidar com a desvalorização.

Modelos com cores muito chamativas, fora do convencional, costumam desvalorizar mais no mercado
Divulgação
Modelos com cores muito chamativas, fora do convencional, costumam desvalorizar mais no mercado

A localidade pode influenciar no valor do veículo , pois os preços tendem a variar de acordo com cada região do país. Vale a pena pesquisar em revendedoras e anunciantes da sua cidade ou estado para saber como outros vendedores precificaram o mesmo modelo.

Depois de descobrir quanto o mercado paga, em média, por seu carro, é hora de conhecer algumas dicas e segredos importantes, que podem ajudar você a aumentar o valor de revenda ou, ao menos, amenizar os fatores que desvalorizam o veículo, como: mecânica em ordem , revisões em concessionárias, aparência do veículo, por dentro e por fora, documentação em dia, fotos de boa qualidade, anúncio atrativo, único dono e definir o canal de vendas, são fatores que podem ajudar e muito a comercialização.

Em tempo de pandemia e medidas restritivas, algumas plataformas on-line podem ajudar você nesse momento, lidando com todos os trâmites envolvidos na venda direta, desde levar seu carro para test drives com os interessados até cuidar de toda a burocracia com a documentação da transferência , tarefas que seriam de responsabilidade sua.

Ou seja, é preciso investir um tempo valioso – que talvez você não tenha – para conseguir o tão sonhado retorno: vender seu carro pelo melhor preço possível. Fica mais uma boa dica!

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!