Sucessora do Fusca ou apenas uma nova ideia? A Volkswagen Brasília chegou ao mercado em 1973 e logo provou que tinha qualidades próprias e bastante personalidade. O seu lançamento foi bastante esperado na época, visto que também era algo desenvolvido totalmente por aqui.
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A Volkswagen Brasilia trazia a premissa básica de outros carros da marca alemã: o motor boxer refrigerado a ar. Devemos lembrar que ainda não havia o Passat, que seria lançado no ano seguinte, e a linha toda fazia sucesso nessa configuração bastante eficiente.
O projeto ficou a cargo da equipe chefiada por Márcio Piancastelli e tinha como desafio criar algo que pudesse suceder o Fusca. Foi uma aposta ousada, sendo que o modelo foi produzido somente no Brasil e no México e exportado para alguns países.
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O exemplar da matéria teve como ideia inicial um trabalho feito em 1974 pela concessionária carioca Lemos e Brentar. Na época eles prepararam cinco exemplares da Brasília, com detalhe especial para a parte dianteira e também o jogo de rodas, tendo como inspiração os Pumas.
Além disso cada uma delas recebeu um dos famosos kit Puma de preparação do motor. Na época a marca de foras-de-série se destacou pela variedade de opções para seus clientes. Dessa forma os propulsores recebiam um toque especial chegando até os 1.800 cm³ de cilindrada.
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Customização old school
William Rotea, dono da Brasília, e apaixonado pela linha VW a ar de maneira geral já fez vários projetos e resolveu montar algo diferente. Sua Brasília bege-alabastro recebeu a customização de maneira bem feita, com destaque para o painel de Puma e as rodas cruz de malta.
Nesse caso, A Volkswagen Brasília conta com um kit Puma no motor de 1.600 cm³, com dupla carburação e o famoso escape Kadron. Dessa forma a “Brasa” é esperta e traz o ronco que agrada aos ouvidos. Tudo isso homenageando o maior fora-de-série já produzido por aqui. Até a próxima semana!