O Mini, sem sombra de dúvida, é um dos carros mais carismáticos já produzidos. Lançado em 1959 e fruto da capacidade de Alec Issigonis logo mostrou ao mundo que em um momento de economia energética podia fazer a diferença nas ruas. E assim, o Mini Cooper continua fazendo até os dias atuais.
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O primeiro aspecto que chama a atenção em todos os Mini Cooper diz respeito ao tamanho compacto. Isso não era algo exclusivo dele, claro, pois essa era a proposta de todos os microcarros da época, com destaque especial para um de seus concorrentes, o BMW Isetta 600, igualmente simpático. Isso sem falar do Seat 600 e Fiat 500.
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Gabarito exemplar
Juntando todas essas ideias, Alfredo Veiga colocou seu projeto em prática. Um dos primeiros destaques dessa réplica cheia de estilo é o chassi tubular, com uma ótima estrutura, incluindo a suspensão independente, que garante curvas na medida certa da diversão.
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Mas antes de chegar nesse ponto, outro destaque vai para a construção. O motor entre-eixos está bem posicionado para a distribuição de peso. Além disso, foi escolhida uma mecânica simples, o propulsor Fire da Fiat, justamente para garantir o baixo valor da manutenção. Os mostradores também vieram da marca italiana e ficam posicionados à direita.
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Mas não se engane com o motor de 1 litro. O Mini pesa menos de 600 quilos e a relação entre peso e potência ,com os 80 cv, surpreende. Na matéria até usei uma frase de Colin Chapman que ilustra bem isso. Ele é esperto e sobe de giro com agilidade.
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Diversão dilatada
E finalmente chegamos à diversão. Ah, esse é um ponto que merece um parágrafo. Até dois. O carrinho, no melhor sentido da palavra, veste o motorista e se destaca pelos dois lugares bastante espaçosos, vale ressaltar. Como foi dito o ponteiro sobe rápido e logo pede mudanças de marcha, tendo como pano de fundo o som do escapamento.
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E como todo brinquedo de gente grande os pedais próximos pedem a redução usando o tradicional punta-tacco. Feito o acerto de giro seguimos para a próxima curva. Realmente a réplica de Mini Cooper diverte e não passa sem ser notada pela rua. Semana que vem eu volto com mais. Grande abraço!