Tenho falado bastante sobre VW Fusca aqui na coluna, além dos outros derivados com motores refrigerados a ar. E não somente por ser dono de um deles, mas também porque estão entre os carros mais práticos que foram lançados até hoje em dia.

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Nessa semana vamos conhecer um VW Fusca aventureiro, para dizer o mínimo. O “Tomatão”, carinhoso apelido dado pelo dono Thiago Gaban, já é conhecido na internet. Isso porque o Thiago tem um canal onde detalha suas viagens em vídeos bastante informativos. Vale a pena conhecer (www.youtube.com/thiagogaban1).

Reunimos duas gerações antagônicas, mas que ajudam a explicar a evolução do “ carro do povo ”. Sua trajetória teve início nos anos 30 quando Adolf Hitler, então chanceler da Alemanha, solicitou a Ferdinand Porsche a criação de um automóvel pequeno, resistente e que levasse quatro pessoas, a típica família alemã do período: o VW Fusca.

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Durante a 2ª Guerra Mundial o VW Fusca teve um papel importante, especialmente na frente russa com inverno rigoroso e na África, onde conseguia aguentar as temperaturas altas sem problemas de refrigeração.

No período pós-guerra, entrou em uma nova fase de desenvolvimento. Ele continuou fazendo sucesso na Europa e conquistou a América do Norte, onde foi estrela de cinema no cult “Se meu Fusca falasse” e suas sequências e virou moda entre surfistas e customizadores da Califórnia (EUA).

VW Fusca desbravador

Este VW Fusca começou em Curitiba (PR), saindo de Osasco (SP), e cruzou vários Estados do Brasil, por duas vezes
Renato Bellote/iG
Este VW Fusca começou em Curitiba (PR), saindo de Osasco (SP), e cruzou vários Estados do Brasil, por duas vezes

O Volkswagen em questão é um modelo tipo exportação, de 1986. Vale lembrar que esse foi o último ano de produção do Fusca no Brasil. Depois disso, o carro clássico voltaria com o presidente Itamar Franco, em 1993, com mais três anos de vida e nova despedida.

Esteticamente a versão para exportação trazia poucos diferenciais em relação ao modelo vendido por aqui. Segundo o Thiago me contou durante o vídeo, basicamente, é a questão da carburação simples, no lugar da dupla, por conta do combustível utilizado na América Latina.

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Mas a saga aventureira do Tomatão vale ser vista em detalhes. A história começou como uma brincadeira entre amigos e evoluiu para uma das maiores aventuras a bordo de um Fusca que pode ser feita em terras brasileiras. Foram mais de dez mil quilômetros de estrada.

Na matéria ele conta detalhes do percurso. Vale destacar que a Rodovia Transamazônica foi um dos projetos mais absurdos do Governo Federal, visto que deveria ser um modelo para o restante do país e até hoje permanece não-finalizada.

E se não bastasse uma viagem no percurso que começou em Curitiba (o Thiago saiu de Osasco) e atravessou vários Estados do país, ele repetiu a façanha em 2017. Bom, no vídeo contamos a história toda e como o valente VW Fusca foi e voltou com disposição de sobra.

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