Fiat Dardo: Esportivo ítalo-brasileiro, com mãos da empresa Corona e até do Tony Bianco
Renato Bellote/iG
Fiat Dardo: Esportivo ítalo-brasileiro, com mãos da empresa Corona e até do Tony Bianco

A história do Fiat Dardo partilha com a de todos os fora-de-série nacionais. Durante as décadas de 70 e 80 esses modelos fizeram muito sucesso no Brasil. O que ajudou a aumentar esse mercado foi a proibição das importações, em 1974. A partir desse momento novas opções foram criadas para atender à demanda de um público potencial.

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Os modelos equipados com a mecânica Volkswagen a ar se multiplicaram, afinal o conjunto sempre foi conhecido por sua durabilidade e resistência. Mas também vale salientar as possibilidades de preparação, como os famosos kits da Puma, que aumentavam a potência e a cilindrada dos propulsores. O Fiat Dardo , por sua vez, fez um caminho um pouco diferente.

A Corona resolveu criar uma réplica do famoso Fiat X1/9 , esportivo da Fiat lançado em 1972 e que fez sucesso na Europa. Por aqui a produção total foi de apenas 300 unidades garantindo um quê de exclusividade para o modelo, além da manutenção na rede de concessionárias Fiat.

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A mecânica utilizada, inclusive, foi toda do Fiat Rallye . Um motor de 1,3 litro com 72 cv e carburação de corpo duplo. Colocado em posição central logo demonstrou que não tinha nada a dever ao original e se destacou pelo desempenho.

Estilo e dirigibilidade

No interior, é marcante o visual do volante, dos manômetros e a disposição do console, que segue a linha tipicamente européia
Renato Bellote/iG
No interior, é marcante o visual do volante, dos manômetros e a disposição do console, que segue a linha tipicamente européia

Esteticamente o desenho fluido se destaca, com especial atenção para os faróis escamoteáveis. A carroceria targa esbanja charme para os dias de sol, enquanto o conjunto ótico veio do Alfa Romeo 2300, bem como as maçanetas das portas.

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A dirigibilidade é um dos pontos fortes do modelo. A configuração do motor entre-eixos permite um bom equilíbrio na distribuição de peso e, mesmo com o motor pequeno, consegue empolgar nas acelerações e mostra um bom acerto dinâmico. Diria até que empolgante com o teto removido.

Algo que deve ser salientado é que o câmbio do Fiat Dardo tem reações diferentes do irmão 147 Rallye, o que garante uma boa vantagem e também é um fator que aprimora a dirigibilidade. Levando-se em conta o menor peso temos algo divertido de acelerar aos finais de semana. Nos vemos na próxima semana da quarentena.

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