Durante as décadas de 70 e 80 os modelos fora-de-série fizeram muito sucesso no Brasil. O que ajudou a aumentar esse mercado foi a proibição das importações, em 1974. A partir desse momento novas opções foram criadas para atender à demanda de um público potencial.
Os modelos equipados com a mecânica Volkswagen a ar se multiplicaram, afinal o conjunto sempre foi conhecido por sua durabilidade e resistência. Mas também vale salientar as possibilidades de preparação, como os famosos kits da Puma , que aumentavam a potência e a cilindrada dos propulsores.
O Ventura seguia essa mesma ideia e, além disso, trazia um quê de SP2 em seu. A L`Automobile ficou conhecida ao produzir a réplica do Alfa Romeo 33, com o mesmo estilo e a mecânica boxer. Sucesso imediato nos anos 70. A primeira coisa que se destaca no nosso teste da semana é o acabamento.
Os modelos fora-de-série traziam esse diferencial que chama a atenção até os dias de hoje. Apesar das restrições por conta as importações fechadas o capricho na construção interna é elogiável.
E o Ventura não fica atrás nesse quesito. Bancos revestidos em couro, e não o corino que temos atualmente, painel revestido em couro trazendo instrumentação completa e, aqui vale ressaltar algo único, alto-falantes nos encostos de cabeça. Realmente sensacional.
Além disso a combinação de cores é extremamente de bom gosto. Nesse exemplar da coleção temos o marrom da parte interna com a carroceria dourada. É algo chic, como se dizia na época, e certamente fez muito sucesso nas ruas.
Guiando temo o conhecido conjunto mecânico da Variant
, com 1.600 cm³ de cilindrada e aproximadamente 65 cv. Nada fora do comum, mas com o som familiar do motor boxer acompanhando o passeio. Na próxima semana começaremos a contar a história da Miura
, através do modelo Sport. Até lá!