Hoje é o Dia Mundial do Fusca . Essa data tem uma razão especial para todos os proprietários do clássico besouro refrigerado ar por uma razão. Em 1934 Ferdinand Porsche assinou o contrato para iniciar o processo de fabricação desse ícone que se tornaria mundial com o passar dos anos.
O Fusca chegaria ao Brasil na década de 50. Naquele momento ele ainda era montado por aqui por uma empresa chamada Brasmotor. A produção era no sistema CKD, que consistia basicamente em montar o carro que chegava em lotes de peças.
A produção 100% nacional só ocorreu em 1959, e o modelo se tornou o segundo Volkswagen a ser fabricado no Brasil. A pioneira foi a Kombi em 1957. Por aqui o simpático carrinho logo conquistou o seu público-alvo, em parte por conta do preço bastante atrativo e também pela durabilidade e resistência do conjunto, tanto de suspensão quanto mecânico.
Ao longo dos anos ele passou por várias modificações e melhoramentos, sempre mantendo o estilo original que rendeu vários apelidos para cada país no qual foi vendido. No Brasil é chamado de Fusca, em Portugal de Carocha, nos Estados Unidos de Beetle e por aí vai. O modelo manteve a mesma essência do início ao fim, que aconteceria no México no começo da década de 2000.
Para o colecionador Camilo Cristófaro o modelo sempre foi muito mais do que uma paixão. A sua atração pelo besouro da Volkswagen começou há muitos anos e, desde então, ele foi adquirindo vários exemplares, muitos deles icônicos e séries especiais, para formar o maior acervo da América Latina.
Recentemente Cristófaro resolveu compartilhar a sua paixão com todo o público inaugurando o Museu do Fusca, no bairro do Ipiranga. Por lá a coleção pode ser vista, apreciada e fotografada sob todos os ângulos. Cada exemplar possui uma pequena placa com detalhes do ano em versão.
Neste rico acervo temos modelos nacionais e estrangeiros, com destaque para as versões alemãs, norte-americanas e também a última série mexicana. Na matéria em vídeo temos todas as informações para agendar a sua visita. Vale muito a pena conhecer. Vida longa ao Fusca!