Mesmo posicionado no topo da gama de sedãs da marca, o Ford Fusion vende bem o suficiente para que a fabricante continue a investir no modelo no Brasil. Menos de um ano depois da apresentação do sedã renovado nos EUA, o veículo chega ao País com preços a partir de R$ 121.500, apostando em uma pacote de equipamentos mais completo que os concorrentes e com confiança o suficiente de que terá pique para brigar diretamente com os sedãs premium, como BMW Série 3 e Audi A3 .
A mudança no design do novo Ford Fusion é apenas uma atualização. Os faróis ficaram mais finos e longos, agora com assinatura de LED. A grade frontal é cromada e um pouco mais alongada nas laterais, já indicando a evolução da identidade visual estreada pelo próprio sedã em 2013. A traseira é a parte que mais mudou, com a adição de um friso cromado que atravessa a tampa do porta-malas e boa parte das lanternas.
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A versão de entrada continua a usar o motor 2.5 Duratec Flex, de 175 cv e 24,1 kgfm de torque a 4.500 rpm, com etanol. É capaz de render 6 km/l na cidade e 8,5 km/l na estrada, com etanol. Se usar gasolina, sobe para 8,6 km/l e 12,3 km/l, respectivamente. Já o 2.0 EcoBoost foi refinado, aumentando a potência para 248 cv a 5.500 rpm. Os 38 kgfm de torque aparecem a 3.000 rpm. Segundo a marca, faz 8,6 km/l no ciclo urbano e 11,7 km/l no rodoviário, abastecido apenas com gasolina. Todas configurações do Fusion utilizam o câmbio automático de seis marchas. As mais em conta usam tração dianteira, enquanto a topo de linha Titanium pode vir com tração integral.
Tem até cinto traseiro inflável
Para a marca, o que irá diferenciar o Ford Fusion da concorrência são os equipamentos. Desde a versão 2.5 Flex SE, por R$ 121.500, o sedã traz faróis com luz diurna de LED, rodas de liga leve 18”, central multimídia Sync 3 com espelhamento de celular e 11 alto-falantes, grade dianteira com controle ativo (que fecha ou abre a grade para melhorar a aerodinâmica), partida por botão e o novo seletor de marchas E-Shifter – um círculo que faz a troca de marchas, no lugar da alavanca de câmbio, como nos carros da Jaguar Land Rover.
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Logo acima está o 2.0 EcoBoost SEL, por R$ 125.500. Recebe o motor de 248 cv com opção de troca manual por aletas atrás do volante, sistema Start/Stop, partida do motor pela chave e rodas de liga leve com novo design. Se pagar mais R$ 4.000, pode receber teto solar. A versão seguinte é a 2.0 EcoBoost Titanium FWD , que adiciona faróis Full LED, sistema de áudio Sony Premium com 12 auto-falantes, monitoramento de ponto cego, sistema de permanência em faixa, farol alto automático, banco elétrico para o passageiro e sensor de chuva. Tem tração dianteira e custa R$ 138.000.
No topo da gama, por enquanto, estará o 2.0 EcoBoost Titanium 4WD , vendida por R$ 154.500. Além de receber a tração integral inteligente, vem com piloto automático adaptativo, detector de pedestres, estacionamento automático, alerta de colisão com assistente de frenagem e teto solar. Todos os modelos contam com 8 airbags, controle eletrônico de tração e estabilidade, alarme, cintos de segurança traseiros infláveis, câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro, ar-condicionado automático digital, direção elétrica e piloto automático.
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Não estranhe não falarmos do Ford Fusion Hybrid . A marca deixou a apresentação para outubro, em um evento separado – fontes apontam que ainda discutem o preço final, para cumprir a legislação em São Paulo para não participar do rodízio municipal. Hoje faremos o test-drive do sedã, na versão 2.0 EcoBoost Titanium , modelo que a fabricante quer focar no momento. As primeiras impressões você confere em breve aqui, no iG Carros.
* Viagem feita a convite da Ford do Brasil