Honda CR-V: nova geração do SUV evolui e fica não apenas mais caprichado, mas também com o lado esportivo aguçado
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Honda CR-V: nova geração do SUV evolui e fica não apenas mais caprichado, mas também com o lado esportivo aguçado

É lançada a nova geração do Honda CR-V, que deixa de ser importada do México para passar a vir dos Estados Unidos, o que já implica no aumento no preço do carro. Some-se a isso a estrutura totalmente nova, o conjunto mecânico mais moderno e a maior lista de equipamentos e o preço do SUV salta de R$ 148 mil para R$ 179.900. Ok, pelo o que notamos nas primeiras impressões ao dirigir, houve uma clara evolução em vários aspectos, mas esse valor está bem acima de rivais como Chevrolet Equinox Premier (R$ 149.990) e Peugeot 3008 Griffe Pack (R$ 154.990). E a novidade chega no patamar de modelos de marcas alemãs, como Audi Q3 Ambiente 1.4 TFSI (R$ 167.990) e BMW X1 sDrive 20i (R$ 184.950). Apenas 500 unidades do novo SUV da Honda serão importadas até o fim do ano.

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A reportagem de iG Carros já deu uma volta na nova geração do Honda CR-V e o que deu para notar num primeiro momento é que o carro subiu mesmo de patamar. A estrutura agora é a mesma do novo sedã Accord, não apenas mais leve e com maior rigidez torcional, mas também com vantagens, como o assoalho plano para a área de carga maior, com quase 1,5 metro de extensão para objetos longos e cavernosos 589 litros de capacidade. Além disso, o porte do carro aumentou. São 40,6 mm a mais de entre-eixos (2,66 m), 30,5 mm de comprimento (4,59 m), 35,6 mm de altura (1,69 m) e 53mm de largura  (1,86 m).

Além de maior, o CR-V agora tem faróis e lanternas com LED no lugar de lâmpadas convencionais, rodas de aro 18 com pneus 225/60R 18 (da coreana Hankook, na unidade avaliada). Há também tampa traseira aberta e fechada eletricamente, inclusive por sensor no para-choque traseiro, o que é útil se as mãos estiverem ocupadas, já que um simples gesto com os pés abre a tampa. Entre outras mordomias, o carro tem partida remota na chave, o que liga automaticamente o ar-condicionado, com 21 graus de temperatura. Para ajudar no conforto, o isolamento acústico ficou mais caprichado, mas ainda num nível inferior ao das marcas alemãs (Audi, BMW e Mercedes).

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A lista de equipamentos de série aumentou e inclui bancos com regulagens elétricas para motorista e passageiro com memória, câmera que monitora a mudança de faixa,  head up display , nova central multimídia com GPS embutido, cluster digital e configurável e saídas de ar para os passageiros do banco traseiro, bem como entrada USB com 2,5 amperes para carregar o celular. Bom também é que o acabamento ficou mais caprichado, com bancos confortáveis e apliques que são bem parecidos com madeira de lei nas laterais das portas e no painel, que ainda conta com couro com costura aparente e friso preto brilhante.

Outro item que chama atenção no carro é o novo indicador de fadiga, que detecta que o motorista está precisando descansar pela maneira que o veículo está sendo conduzido por um período de tempo. Ao chegar em um estágio preocupante, aparece um aviso no painel sugerindo uma pausa para um café. E se o pedido não for atendido, o volante começa a vibrar e uma luz de acende como sinal de alerta. E para quem curte som, o sistema da Honda tem 180 watts, 8 alto-falantes e mais 4 tweeters.

Primeira volta

Acabamento interno passa a ser de melhor qualidade e com mais equipamentos sofisticados entre os itens de série
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Acabamento interno passa a ser de melhor qualidade e com mais equipamentos sofisticados entre os itens de série

 Não resta dúvida de que com motor 1.5 turbo, de 190 cv e bons 24,7 kgfm de torque entre 2.000 e 5.000 rpm, o Honda CR-V ficou mais agradável de dirigir. Em primeiro lugar, o carro ganhou fôlego, o que pode ser notado, principalmente em aclives, quando faltava um pouco de força para o CR-V anterior, com motor 2.0, aspirado. Também é possível perceber que o carro passou a ficar mais estável e com mais capacidade de absorver as irregularidades do piso, o que foi conseguido com a suspensão mais sofisticada, com buchas hidráulicas. O acerto da direção com assistência elétrica também permite agora respostas mais ágeis, com volante que dá 2,3 voltas ante 2,9 voltas anteriormente.

Assim, o lado esportivo do novo CR-V ficou mais evidente na nova geração, que vem com tração integral que transmite 40% a mais de força para as rodas traseiras se comparado ao modelo anterior. Para contribuir com essa pegada mais animada do SUV, até o curso do pedal ficou um pouco mais curto (37 mm ao todo) e os discos de freio maiores. De acordo com números da fabricante, o novo SUV da Honda pode acelerar de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos e atinge 201 km/h, ante 13,7 s e 168 km/h, da geração anterior, respectivamente.

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E para ajudar a economizar combustível, além do acerto do câmbio CVT, com relações continuamente varíáveis, o novo Honda CR-V é o primeiro Honda a ter grade frontal ativa, ou seja, que se fecha para ter menos resistência do ar quando necessário, sem prejudicar a refrigeração do motor, já que é controlada eletronicamente. Pelos dados do Inmetro, o SUV pode fazer 8,5 km/l de gasolina na cidade e 12,5 km/l,  contra 9,2 km/l e 11,5 km/l do CR-V anterior, respectivamente. O que poderia ajudar mais na economia seria a redução de peso, mas a diferença das duas gerações é de apenas 14 kg (1593 kg do novo e 1579 kg do antigo). 

Ficha Técnica

Preço:  R$ 179.900

 Motor: 1.5, quatro cilindros, turbo, gasolina

Potência : 190 cv a 5.600 rpm

Torque: 24,7 kgfm a  2.000 rpm

Transmissão:  Automático, CVT, tração integral

Suspensão:Independente, McPherson (dianteira) e multibraço (traseira) 

Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira

Pneus: 225/60 R18 

Dimensões: 4,59 m (comprimento) / 1,85 m (largura) / 1,69 m (altura), 2,66 m (entre-eixos)

Tanque : 53 litros

Porta-malas: 589 litros 

 Consumo: 8,5 km/l (cidade) /12,5 km/l (estrada) com gasolina

0 a 100 km/h: 10,1 segundos 

Vel. Max: 201 km/h 

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