![Renault Kwid elétrico terá três opções de recarga. E vem com nova grade frontal e rodas com quatro furos Renault Kwid elétrico terá três opções de recarga. E vem com nova grade frontal e rodas com quatro furos](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/1t/x7/vc/1tx7vc1oiiegbgf5na41p64l8.jpg)
A Renault lança o novo Kwid elétrico, na versão E-Tech. Pelo preço de R$ 142.990, o carro passa a ser o EV mais em conta do Brasil. Como pontos de destaque, a fabricante ressalta a versatilidade de uso no cotidiano e durante as recargas.
Junto do início das entregas da novidade, que se iniciam em agosto, chega também o Renault On Demand , serviço de carro por assinatura.
A Renault afirma que o Kwid é capaz de uma autonomia de 321 km em ciclo urbano, e é equipado com uma bateria de 26,8 kWh, que transmite energia para o motor de 65 cv, capaz de ir de 0 a 50 km/h em 4,1 segundos.
Interessante é que há três possibilidades de recarga. O Kwid elétrico é capaz de conseguir 190 km de autonomia em 9 horas quando carregado em uma tomada 220v aterrada. Em carregadores do tipo Wall Box isso cai para 3 horas. Já nos aparelhos de corrente contínua (DC), a carga dos 15% aos 80% acontece em 40 minutos.
Apesar de ser mais caro que o Kwid convencional, a marca reforça que o modelo elétrico se torna mais em conta que o térmico. De acordo com os dados apresentados, considerando o custo do kWh a R$ 0,66 e o da gasolina R$ 7,30.
O custo por quilômetro rodado no Kwid elétrico é de R$ 0,06, ante R$ 0,48 do veículo tradicional. Além disso, o que tem atraído as empresas é o fato de que elas conseguem crédito ao reduzir emissões de carbono , ainda conforme a fabricante.
A marca promete, ainda, que o valor das três revisões do Kwid E-Tech será metade dos praticados no Kwid térmico (R$ 1.474,12). Além disso, o veículo tem 3 anos de garantia e 8 anos ou 120 mil km.
Primeiras impressões
![Seu visual pouco muda em relação ao convencional. Entre os destaques também estão os adesivos na carroceria Seu visual pouco muda em relação ao convencional. Entre os destaques também estão os adesivos na carroceria](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/0e/7y/dp/0e7ydpezg8n5wdwnsi5efqq5a.jpg)
Apesar do novo conjunto de força, a única mudança entre peças de acabamento e estrutura entre as versões térmicas e elétricas do Kwid fica por conta da grade frontal e da roda, que agora tem quatro e não três furos, como nas versões a combustão, para suportar o torque instantâneo do motor elétrico.
O espaço interno permanece o mesmo. Entretanto, a versão elétrica do Kwid , recebe airbag de cortina, sensor de estacionamento traseiro e câmera de ré . A central multimídia também é a mesma. O que muda é o cluster (que, ao invés do conta-giros, vemos o indicador de uso da energia que vai ao motor). Além disso, vemos acabamento diferenciado e uma roda seletora para o câmbio automático.
Apesar da quantidade menor de comandos no interior ante o Kwid convencional — o que facilita o manuseio para os ocupantes — as reações do carro em curvas e frenagens são bem parecidas com seu “irmão” a combustão.
Comparado a outros carros que também têm uma versão térmica e outra a combustão, o Kwid é um dos que menos se diferem, um do outro. Isso ajuda a simplificar a familiarização dos que nunca dirigiram um carro elétrico.