A Renault já havia confirmado que vai trazer o Kwid elétrico importado, mas agora chegam mais detalhes sobre o modelo. Um deles é que o carro vai ganhar novas baterias que permitirão atingir uma autonomia de 321 km, de acordo com a fabricante.
Também é certo que o Renault Kwid elétrico que será vendido no Brasil terá como base o City K-Ze vendido na China, mas com sobrenome E-Tech. Além disso, espera-se que o carro será o elétrico mais em conta à venda no país, título que hoje é do pequeno JAC E-JS1 (R$ 164.900).
Para conseguir maior autonomia, o Kwid elétrico que será vendido no Brasil vai receber o sistema do clone Dongfeng EX1 , de 27,4 kWh, que entrará no lugar do de 26,8 kWh, o que ajudará a levar o carro a percorrer até 321 km sem precisar de recarga, de acordo com a Renault.
Bom também que é a nível de potência do motor do Kwid elétrico ficará mais próximo dos 70 cv das versões equipadas com motor 1.0 Sce a combustão que estão sendo vendidas atualmente no Brasil. Será um aspecto positivo a mais na comparação com a versão chinesa, que tem apenas 44 cv e pode atingir modestos 104 km/h de máxima.
O ponto para recarga está no meio da grade. Em uma tomada doméstica, são necessárias longas 14h para ter as baterias a 100%. Nos carregadores rápidos, chega-se a 80% da carga em uma hora.
Para diferenciar do Kwid movido apenas a combustão , o elétrico terá alguns detalhes a mais. Ainda não se sabe quais serão, mas poderá haver diferenças na grade dianteira, linhas do capô, logotipos, rodas, antena do tipo "barbatana" e algo ligado ao acabamento interno, como as costuras dos bancos e frisos.
Mesmo com a chegada do Kwid elétrico, a Renault vai contunuar vendendo o Zoe a partir de 204.990. Ambos com itens como ar-condicionado, direção elétrica, freios ABS e airbags frontais e laterais, além de sistema multimídia.
Na Europa, o Kwid movido apenas a eletricidad e parte de 20.490 euros, algo em torno R$ 110 mil em uma conversão simples. Porém, não deve se esperar que o carro chegue ao Brasil por menos de R$ 150 mil.