A marca de motos americana Curtiss decide deixar de fabricar modelos equipados com motores a combustão e focar apenas nos elétricos, com a versão de produção do protótipo Zeus. Porém, para marcar o fim de uma era, a fabricante fará apenas 36 unidades da supermoto Curtiss Warhawk, equipada com motor refrigerado a ar, de 2,2 litros de cilindrada e 150 cv, potência para atingir 265 km/h, de acordo com a fabricante.
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Trata-se de uma despedida em grande estilo para os fãs da marca acostumados com modelos bem chamativos com pistões e bastante barulho saindo pelas saídas de escape. A Curtiss Warhawk é uma naked realmente para poucos. Além da produção limitada, cada exemplar da motocicleta custará nada menos que US$ 105 mil, o que equivale a cerca de R$ 410 mil numa conversão simples, sem a inclusão de impostos e taxas.
E as condições para ter uma das 36 unidades ainda incluem um sinal de US$ 5 mil (em torno de R$ 20 mil) e um tempo de espera que pode chegar a três meses para receber a moto. Depois que entregar todas as encomendas da Warhawk a Curtiss irá começar a produzir a Zeus, que vai ser vendida a partir de 2020, segundo estimativas.
Alta voltagem
O nome Curtiss é uma homenagem a Glen Curtiss, inventor dos motores com cilindros em V, mas a fabricante norte-americana, sediada no estado de Alabama (EUA), será uma das primeiras marcas de motos a passar a fazer apenas modelos elétricos. A versão definitiva da Zeus será outro marco histórico. Terá motor de 170 cv, desenho arrojado e desempenho de tirar o fôlego, com força máxima disponível ao encostar no acelerador.
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Além da Zeus, outro modelo revolucionário no mundo das motos será a Yamaha Motoroid, que por enquanto é um protótipo, mas logo poderá dar mais um passo importanrte rumo ao futuro. Isso por causa da inteligência artificial da marca, revelando o novo conceito da experiência que a Yamaha chama de kandô - ou satisfação espiritual, de acordo com a língua japonesa.
A Yamaha , entretanto, mantém mistério sobre como a interação homem-máquina acontecerá. Segundo a montadora japonesa, o gerenciamento da motocicleta será capaz de reconhecer seu dono e interagir de outras formas, como um ser vivo. Digno de filme de ficção científica, não é mesmo?
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A Motoroid traz uma bateria de célula de hidrogênio em formato de cano abaixo do assento, que integra ajustes esportivos. O motor tem seis cilindros e um monoamortecimento ajustável conectado em uma bengala única. Agora basta aguardar as cenas dos próximos capítulos para saber o que mais haverá de novidade no mundo das motos, que assim como o dos carros está passando por grandes mudanças ultimamente.