Há décadas, as motos driblam os carros com agilidade nas tarefas cotidianas. Além disso, pouco a pouco eles perdem espaço no mercado para um segmento específico do universo das duas rodas. Elas são pequenas e charmosas, bem como oferecem ao motociclista uma versatilidade muito maior do que qualquer motocicleta convencional. São elas as Cubs e scooteres mais vendidos, cada vez mais em sintonia com a agitada vida urbana.
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As modernas Cubs e scooteres mais vendidos oferecem boas doses de conforto e segurança, e vêm sempre recheadas de liberdade e até status. Com tanto design e modernidade, foi-se o tempo em que chegar em algum lugar com uma “motoneta” não transmitia qualquer glamour. Hoje essas motocicletas são graciosas e cheias de charme. Desse modo, segundo levantamento da Abraciclo sobre vendas de atacado, veja quais são os modelos que compõem a lista a seguir, no fechamento do semestre.
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1- Honda Biz: 64.519 unidades
Com 28.701 unidades na versão 110i e 35.818 na 125, a soma das vendas das duas motorizações da Honda Biz não só fazem dela a Cub (Category Upper Basic – ou categoria básica superior) mais vendida do Brasil, como também superam o desempenho da moto mais vendida do País, a Honda NXR 160 BROS (61.339).Além disso, somadas as quatro versões da CG - com suas 123.406 unidades - e os 82% de participação da Honda no mercado, elimina-se tudo pela frente.
A Honda Biz 125 tem freio a disco na dianteira e um motor monocilíndrico flex de 124,9cc, com 9,2 cv. O preço parte de R$ 9.446. Já a versão da Biz com motor de 110cc tem 8,3 cv e freio dianteiro a tambor nas duas rodas. Ela custa um pouco menos: R$ 7.636. Entre todos os equipamentos, ambas contam com câmbio semi automático e distribuição de frenagem entre as rodas.
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2- Honda Pop 110: 46.933 unidades
Ao contrário do que o visual dela pode sugerir, já que tem ares mais modernos, suas origens são de longa data. Tal como a Biz, a Pop 110 é uma Cub, categoria originada na Super Cub 100, lançada em 1958 e considerada uma das motos mais duráveis já produzida. A diferença fundamental entre um cub e um scooter é que o cub tem corrente, coroa e pinhão, enquanto o scooter tem a transmissão do tipo CVT acoplada diretamente na roda traseira.
Por R$ 5.598, a pequena conta com um motor monocilíndrico que, apesar da partida ser somente no pedal, é equipada com sistema de injeção eletrônica, que produz 7,9 cv e 0,9 kgfm a partir dos seus 110cc. Além disso, a marca afirma que seu câmbio de 4 marchas tem fácil acionamento, com engates suaves e precisos, entre as principais qualidades.
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3- Honda PCX 150: 15.421 unidades
O scooter é líder em seu segmento, com mais de 30.000 unidades vendidas no ano passado e sucessivos recordes de crescimento. Em relação a 2016, o volume cresceu quase 70%. Os preços variam entre R$ 11.990 na versão base STD e R$ 12.490 nas opções DLX e Sport, diferenciando-se apenas no pacote de cores.
O motor é o mesmo monocilíndrico OHC, de 150cc quatro tempos com injeção eletrônica, capaz de produzir 13,1 cv e 1,36 kgfm. De acordo com a fabricante, está em conformidade e adequada aos padrões exigidos pela segunda fase do Promot 4 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares). Além disso, o PCX é equipado com o sistema start/stop, que desliga o motor em semáforos ou paradas cotidianas. Entre outros equipamentos, também vem com com luzes em LED em todos os faróis e lanternas.
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4- Yamaha NEO 125: 5.417 unidades
A maior vantagem do Neo, em relação à maioria de seus concorrentes, sempre foram as rodas de 14 polegadas, que além de conferirem maior beleza, contribuem para a estabilidade. E nesse ponto, desde as últimas modificações, o novo Neo evoluiu, com o seu visual mais moderno pode ser notado facilmente na foto.
Além do motor de 9,8 cv e o câmbio CVT, o scooter conta com um sistema de freios combinados, o UBS – Unified Brake System –, que aciona ligeiramente o disco dianteiro quando o manete esquerdo é comprimido. Antes, ele acionava apenas o tambor traseiro. O novo Yamaha Neo custa R$ 8.290,000, e entre os seus acessórios, estão o baú, bagageiro para fixar o baú e capacete aberto que cabe no porta capacete. Na hora da compra, deve ser acrescido o valor do frete, que para São Paulo é de R$ 388. As cores disponíveis são o vermelho e o cinza fosco.
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5- Yamaha NMAX 160: 5.398 unidades
Para mexer com a forte presença de mercado do mais desejado dos scooteres urbanos, o Honda PCX 150 , a Yamaha demorou mas acabou lançando por aqui o NMax 160 , fortíssimo rival. Se, à primeira olhada, os scooteres da Honda e da Yamaha podem ser bem parecidos, eles têm muitas diferenças e, em alguns aspectos, características totalmente opostas. Não há como não compará-los.
O motor monocilíndrico refrigerado a\ água desenvolve potência de 15,1 cv, 2 cv a mais que o Honda PCX. A principal razão disso, mais do que os 6cc a mais na cilindrada (155cc contra 149cc), são as quatro válvulas com comando variável da Yamaha, contra duas válvulas com comando fixo da Honda. Outro ponto vantajoso do NMax sobre o PCX - os dois scooteres mais vendidos - são os freios, todos a disco, com sistema antibloqueio ABS de série. No Honda o traseiro é a tambor e não há ABS, apenas o sistema combinado, que aciona os dois freios no manete esquerdo (o direito aciona apenas o freio dianteiro).