Depois da Harley-Davidson, a Yamaha anuncia que retomará hoje (30) as atividades na fábrica de Manaus (AM). Por causa da pandemia de coronavírus, as montadoras de motos estavam com a produção suspensa desde março. A marca norte-americana, por sua vez, completa a sua primeira semana cheia (tirando o feriado desta sexta) de volta aos trabalhos. Ambas afirmam adotar medidas de proteção para os funcionários no combate ao novo coronavírus.
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A Yamaha disse que está tomando "medidas necessárias à prevenção do Coronavírus e à preservação da saúde de seus colaboradores, recomendadas pelas autoridades". Entre as ações para a retomada, a empresa disponibilizará máscaras higienizadas, álcool gel e medição de temperatura para todos os que frequentam as áreas comuns de sua fábrica.
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Também haverá o aumento de rotas dentro da fábrica, limitando a 50% de sua ocupação, além de redução de 50% no número de pessoas ao mesmo tempo no refeitório. Além disso, a empresa aumentará a mão de obra da equipe de saúde e de limpeza e mudará horários operacionais visando evitar aglomerações. Quem tiver alguma atividade que não esteja diretamente ligada à produção, continuará em home office.
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Principal montadora do país, com quase 80% do mercado, a Honda anunciou a suspensão temporária dos contratos de 6,5 mil trabalhadores em sua fábrica de motos . Essa medida será válida por no máximo 60 dias, mas a fabricante planeja retorno às atividades em 18 de maio.
A BMW, por sua vez, programou o retorno da produção para 4 de maio. Juntas, Honda, Yamaha , BMW e Harley-Davidson têm mais de 94% do mercado brasileiro. A Kawasaki, por outro lado, disse que está trabalhando em "escala reduzida".