As maiores diferenças entre Honda SH 300i e Yamaha XMax, no entanto, estão na ciclística e na posição de pilotagem
Gabriel Marazzi
As maiores diferenças entre Honda SH 300i e Yamaha XMax, no entanto, estão na ciclística e na posição de pilotagem

Não estamos acostumados a ver comparativos neste espaço, mas o fato de o segmento dos scooteres estar tão em alta leva os interessados em entrar nesse prático mundo da conveniência e locomoção a pesquisar todas as opções de mercado. Então, vamos analisar duas das melhores opções.

No segmento dos scooteres e cubs, o líder de mercado é a Honda Biz , seguido da Honda Pop , do PCX , do Yamaha NMax , do Honda Elite , do Yamaha Neo e do Honda ADV , nessa ordem. Yamaha XMax e Honda SH 300i estão lá atrás, com uma parcela ínfima dos números de vendas dos modelos citados, mas são especiais, já que concorrem em um sub-segmento superior, o dos scooteres de média cilindrada.

Honda SH 300i, custa R$ 23.590, na versão standard, e R$ 24.090, na versão Sport
Gabriel Marazzi
Honda SH 300i, custa R$ 23.590, na versão standard, e R$ 24.090, na versão Sport

 Mudando a forma de como estamos acostumados a apresentar os modelos, vamos antecipar o fim da história, com os preços: o scooter Yamaha XMax 250 custa R$ 25.490 , em sua única versão, enquanto que seu concorrente direto, o Honda SH 300i, custa R$ 23.590 , na versão Standard , e R$ 24.090, na versão Sport.

A diferença de cerca de 6%, que pode chegar a R$ 1.900 , certamente pode decidir a compra em favor da Honda, mas não é só o preço que deve ser levado em conta na hora de escolher um scooter de média cilindrada, mas muitos outros fatores.

 Scooter Yamaha XMax 250 custa R$ 25.490, em sua única versão
Gabriel Marazzi
Scooter Yamaha XMax 250 custa R$ 25.490, em sua única versão

Caso o valor inicial do investimento seja o ponto mais importante na compra de um scooter, a recomendação seria pelos modelos de menor cilindrada das duas marcas, neste caso, o Yamaha NMax e o Honda PCX , que custam, em média, R$ 10.000 a menos. Para quem quer – e pode – gastar tudo isso a mais, os scooteres maiores das duas marcas têm muito o que oferecer em vantagens.

A primeira delas, obviamente, está relacionada ao desempenho. Um scooter de média cilindrada, apesar de ser um pouco mais pesado e isso representa um pouco menos de praticidade no uso urbano, em relação aos menores, sua desenvoltura em estradas é suficiente para viagens tranquilas e seguras.

Motor de 279,1 cm3 do Honda SH 300i rende potência de 25,9 cv, com torque de 2,7 kgfm; Yamaha XMax, 22,8 cv e 2,5 kgfm
Gabriel Marazzi
Motor de 279,1 cm3 do Honda SH 300i rende potência de 25,9 cv, com torque de 2,7 kgfm; Yamaha XMax, 22,8 cv e 2,5 kgfm

Já na comparação entre as duas marcas, os números falam por si: o motor de 279,1 cm3 do Honda SH 300i desenvolve potência de 25,9 cv , com torque de 2,7 kgfm , contra os 22,8 cv e 2,5 kgfm  do motor de exatos 250 cm3 de cilindrada. A diferença de desempenho é proporcional à diferença desses números.

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Vale notar que a Yamaha não usa a cilindrada (250) no nome do XMax , uma estratégia de marketing justamente para não ter a conotação de menos desempenho. E a cilindrada que faz parte do nome do Honda SH é justamente estratégia de marketing, uma vez que a cilindrada real é bem menor do que isso.

As maiores diferenças dos dois estão na ciclística e na posição de pilotagem, o que afeta no comportamento dinâmico
Gabriel Marazzi
As maiores diferenças dos dois estão na ciclística e na posição de pilotagem, o que afeta no comportamento dinâmico

As maiores diferenças entre Honda SH 300i e Yamaha XMax , no entanto, estão na ciclística e na posição de pilotagem, o que afeta diretamente o comportamento dinâmico e o conforto dos dois modelos. E esses pontos podem ser notados até visualmente, antes de sair acelerando os scooteres.

O Honda SH 300i é esguio, alto (inclusive na altura do banco), com rodas grandes (16 polegadas) e com uma grande plataforma plana para os pés do piloto. Já o Yamaha XMax é mais baixo, largo e com rodas menores (14 e 15 polegadas), com pés do piloto separados pelo espaço ocupado pelo tanque de combustível.

No SH , o tanque fica debaixo do banco, o que poderia ser um espaço extra e aponta uma brutal vantagem para o XMax , que tem um espaço fenomenal embaixo do enorme banco, para acomodar muita coisa.

O Honda SH 300i é esguio, alto (inclusive na altura do banco); já o Yamaha XMax tem um espaço fenomenal
Gabriel Marazzi
O Honda SH 300i é esguio, alto (inclusive na altura do banco); já o Yamaha XMax tem um espaço fenomenal

Em termos de tecnologia, há um empate. Ambos os scooteres têm smart-key , eliminando a chave para tudo, ficando apenas um sensor de aproximação , em poder do piloto, que libera ignição e abertura do banco e do tanque. A seleção é feita por um seletor giratório, nos dois casos.

Ambos têm para-brisa, o do Yamaha , fixado à carenagem, oferece boa proteção aerodinâmica, enquanto que o do Honda, fixado ao guidão (e movendo-se com este), é enorme e oferece proporcional proteção aerodinâmica. Mas esse grande para-brisa não agrada a todos, já que, em muitos momentos, ele mais incomoda do que ajuda. No painel de instrumentos, ambos misturam mostradores analógicos com um pequeno display de LCD.

Já que os valores de cada um dos scooteres já foi analisado no início, vale reforçar que, se a intenção é ter um scooter essencialmente urbano, com muita praticidade e com um investimento relativamente baixo, não há dúvida de que os modelos de menor cilindrada das duas marcas – Honda PCX ou SH 150 , ou Yamaha NMax 160 – são as melhores aquisições.

Agora, se a ideia é ter um veículo com quase a mesma maneabilidade, mas com boa aptidão para a estrada, SH 300i e XMax valem o investimento extra. Resta apenas escolher uma das duas marcas.

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