Uma das vedetes do Salão de Genebra (Suíça), entre os dias 8 e 18 de março, será o Sennahypercar, supercarro da McLaren, feito com 67 partes de fibra de carbono montadas em nada menos que 1 mil horas de trabalho manual. Os números impressionantes continuam com os dados de desempenho a partir do motor V8, 4.0, biturbo, de 789 cv, potência para acelerar de 0 a 100 km/h em meros 2,8 segundos e atingir 340 km/h. Para completar o conjunto mecânico, há câmbio de sete marchas, de dupla embreagem, com trocas sequenciais e três modos diferentes de condução: Comfort, Sport e Track (para pista).
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Baseada no McLaren 720S, a novidade pode rodar tanto em pistas de corrida quanto nas ruas e conta com a terceira geração da estrutura de fibra de carbono Monocage III, o que ajuda a dar uma agilidade digna dos melhores modelos de competição que se tem notícia hoje em dia. Quer um exemplo? Dá para percorrer os primeiros 400 metros em 9,9 segundos. Nada mau, não?
Apenas 500 unidades do McLaren Senna vão ser feitas como um dos modelos com os melhores trabalhos na estrutura de fibra de carbono já vistos. E será a primeira vez que o supesportivo vai ser mostrado em uma exposição tão importante quanto o Salão de Genebra, conhecido tradicionamente por exibir protótipos e supercarros.
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No interior, não é por acaso que os bancos do tipo concha, de competição, também são feitos e fibra de carbono, revestidos de Alcantara e com detalhes amarelos, em alusão à cor do capacete que Senna usou ao longo de toda sua carreira, inclusive na Fórmula 1. Há ainda o logo do S nos encostos de cabeça e em alguns defletores de ar da parte aerodinâmica.
Conduzido à perfeição
Outro item que chama atenção fica por conta das rodas de sete raios, com cubo rápido (como dos carros de corrida) e peso 10% menor que uma convencional. Pode-se, inclusive, escolher entre pinças de freios vermelhas ou azuis, que funcionam com discos de fibra de cerâmica, compondo o sistema mais avançado que a McLaren tem. Além disso, todas as entradas e saídas de ar da rebuscada carroceria são funcionais em prol da boa aerodinâmica.
Na traseira, o aerofólio de tamanho generoso é controlado por um sistema hidráulico para pressionar ao máximo o eixo traseiro contra o solo, garantindo mais estabilidade em, velocidades mais altas. A ajuda da eletrônica também aparece no sistema de suspensão, com amortecedores conectados por dutos no lugar das barras estabilizadoras, aumentando a precisão de funcionamento e reduzindo o peso total do McLaren, além de permitir ajustes contínuos.
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