Mistura de subcompacto com minivan, o Chevrolet Bolt será vendido nos EUA por US$ 37 mil, chegando a US$ 30 mil com os incentivos do governo.
Divulgação/General Motors
Mistura de subcompacto com minivan, o Chevrolet Bolt será vendido nos EUA por US$ 37 mil, chegando a US$ 30 mil com os incentivos do governo.

A General Motors confirma que seu subcompacto elétrico Chevrolet Bolt estará no estande da marca no Salão do Automóvel de São Paulo, entre os dias 10 e 20 de novembro. Embora a fabricante diga que traz o modelo apenas para mostrar ao brasileiro “a liderença tecnológica da marca Chevrolet na eletrificação de veículos”. Mas a presença do Bolt no evento indica que há um interesse em vender o elétrico por aqui.

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Apresentado pela primeira vez no Salão de Detroit de 2015, o Chevrolet Bolt começa a ser vendido ainda este ano nos Estados Unidos, enquanto a versão europeia Opel Ampera-e fica para 2017. Puramente elétrico, tem autonomia de 383 km, segundo os testes oficiais do governo norte-americano – seria o mesmo que fazer 50 km/l de combustível. A empresa diz que essa autonomia é cerca de cinco vezes mais o que um motorista comum roda diariamente.

As baterias de íon-lítio gera energia elétrica o suficiente para que o Bolt tenha autonomia de 383 km.
Divulgação/General Motors
As baterias de íon-lítio gera energia elétrica o suficiente para que o Bolt tenha autonomia de 383 km.

Seu motor elétrico tem 200 cv e 36,8 kgfm de torque e acelera de 0 a 100 km/h em cerca de 7 segundos. A velocidade máxima é de 146 km/h. Apesar de potente, o Bolt tem que lidar com os 440 kg extras vindos das baterias, 23% dos 1.624 kg do compacto. Esse peso é quase o dobro do que outros subcompactos com motores a combustão – o Volkswagen Up! , por exemplo, pesa 929 kg.

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Poderia pesar mais, se não fosse fabricado de forma inteligente. As portas, capô e tampa do porta-malas são feitos de alumínio, enquanto as baterias são de íon-lítio ricas em níquel, capazes de aguentar temperaturas mais altas. Isso permitiu que usassem um sistema de arrefecimento mais simples, barato e menor. A plataforma é exclusiva para o Bolt, pensada de forma que as baterias ficassem no mesmo lugar que o tanque de combustível de outros carros, facilitando sua produção na mesma linha que outros veículos.

Compacto com ares de minivan, o Chevrolet Bolt tem um porta-malas com capacidade para 481 litros.
Divulgação/General Motors
Compacto com ares de minivan, o Chevrolet Bolt tem um porta-malas com capacidade para 481 litros.

A maior dificuldade do Chevrolet Bolt é o seu preço. Vendido por US$ 37 mil (cerca de R$ 117,7 mil). O preço cai para US$ 30 mil (R$ 95,4 mil) com o incentivo do governo norte-americano. Por um lado, é mais caro do que o futuro Tesla Model 3 , que tem preço inicial de US$ 35 mil (R$ 111,3 mil) sem contar os incentivos. Vai convencer por ter uma autonomia maior do que o Tesla , que é capaz de rodar por 346 km.

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Além do novo design, o Chevrolet Tracker passa a contar com o motor 1.4 turbo flex de 153 cv, o mesmo do Cruze.
Divulgação/General Motors
Além do novo design, o Chevrolet Tracker passa a contar com o motor 1.4 turbo flex de 153 cv, o mesmo do Cruze.

O Chevrolet Bolt pode não chegar às lojas, mas a General Motors ainda tem outros produtos para o Salão do Automóvel. Iremos conhecer o utilitário compacto Tracker renovado, que chega ao Brasil com motor 1.4 turbo de 153 cv e 24,5 kgfm, com etanol, o mesmo do novo Cruze . A marca promete que as vendas começam ainda este ano. Falando no sedã, outra estrela do Salão será a nova geração do hatchback médio Cruze Sport6 , com o mesmo motor que Tracker e o Cruze sedã e que deve chegar às concessionárias apenas em 2017.

Nas concessionárias brasileiras apenas no início de 2017, o novo Cruze Sport6 conta com o mesmo motor 1.4 turbo de 153 cv.
Divulgação/General Motors
Nas concessionárias brasileiras apenas no início de 2017, o novo Cruze Sport6 conta com o mesmo motor 1.4 turbo de 153 cv.


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