Renault Captur 1.6 CVT:  fabricante aposta que será a versão mais vendida pelo conjunto mais eficiente no cômputo geral
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Renault Captur 1.6 CVT: fabricante aposta que será a versão mais vendida pelo conjunto mais eficiente no cômputo geral

Temos que admitir, a Renault está empenhada em fazer do Captur um sucesso. E as apostas para conseguir se destacar em vendas recaem sobre as versões com motor 1.6 e câmbio automático CVT. De acordo com a fabricante, com essa combinação, a meta é dobrar as vendas do modelo, uma vez que a relação entre custo e benefício passa a ser mais favorável com o novo conjunto,  nos mais variados aspectos. Os preços partem de R$ R$ 86.450.

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Não resta dúvida de que um dos destaques do carro é o motor 1.6 SCe. Entrega 120 cv e 16,2 kgfm a 4.000 rpm.  Funciona bem com a caixa continuamente variável, que simula seis marchas. A prioridade é o conforto, e nos primeiros minutos ao volante do Renault Captur,  o carro surpreende nesse aspecto. Também é fácil notar a suavidade de funcionamento e um dos conjuntos de suspensão mais bem acertados de seu segmento. O ajuste é preciso: nem muito duro, ao ponto de transferir os impactos externos para o carro; nem muito macio, ao ponto de fazer o SUV pular em saídas de lombadas. O isolamento acústico também garante tranquilidade ao passeio.

Mas foi só chegar na primeira subida que o Captur começou a revelar uma certa falta de fôlego. A sensação é de que o motor até tem força suficiente para superar as ladeiras do dia-a-dia, mas acaba pedindo mais força para levar seus 1.286 kg de peso.

Por dentro, o Captur também faz diversas referências ao subcompacto Kwid. Principalmente pela pouca variedade de materiais e pelo predomínio do plástico. Para um carro de R$ 86.450, bem que o acabamento poderia ser um pouco mais caprichado. O layout do painel central é simples, mas tem tudo à mão. Ainda assim, você pode torcer o nariz se compará-lo a alguns rivais, como o Ford EcoSport, mais caprichado na linha 2018.

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A central multimídia, de sete polegadas, já é bem conhecida, mas tem boas respostas e comandos intuitivos. Bom também é que conta com funções de navegação (GPS), conectividade Bluetooth, auxiliar e USB, além de um mini-game que avalia a condução do motorista em relação à economia de combustível

O cluster é simples, mas tem design interessante. Uma luz abaixo do velocímetro digital funciona como econômetro. Conforme o motorista acelera, fica amarela, indicando que não é a forma mais eficiente de conduzir o Captur. Por outro lado, pisando com suavidade no acelerador, e mantendo velocidade constante, a luz ficará verde para mostrar que a economia de combustível está sendo favorecida.

E ele segue surpreendendo...

Não há como negar que o desenho do Captur agrada, ainda mais com a pintura bicolor e belas rodas diamantadas
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Não há como negar que o desenho do Captur agrada, ainda mais com a pintura bicolor e belas rodas diamantadas

De acordo com os dados do Inmetro, o Captur 1.6 CVT faz 7,3 km/l na cidade e 8,1 km/l na estrada com apenas etanol no tanque. Com gasolina, os números vão para 10,5 e 11,7 km/l, respectivamente, nada mau.  E além de econômico, o Captur tem amplo espaço interno. Cinco adultos conseguem se acomodar no SUV da Renault com conforto, mas o ocupante que vai sentado no meio pode reclamar um pouco da altura do assento. O porta-malas de 437 litros é outro fator que faz o Captur se destacar entre os demais. O rival Jeep Renegade, por exemplo, tem apenas 260 litros de capacidade.

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Não precisaria de muito para o Renault Captur ficar perfeito. Apenas mais variedade de materiais, qualidade nos encaixes e ser um pouco mais leve. Mas, como dissemos anteriormente, o foco aqui não é desempenho, mas o conforto. E isso ele entrega muito bem. Se você tem família grande, e gosta de viajar, dê uma olhada no Honda HR-V também. Diferente de Creta e Renegade,  o Renault não decepciona no espaço para a bagagem. Se preferir algo um pouco mais requintado, com boa variedade de equipamentos, o Ford EcoSport pode ser a pedida certa. O Renault Captur 1.6 SCe, com câmbio CVT, parte de R$ 86.450, e pode beirar os R$ 90 mil na laranja ocre com teto preto.

Preço:  a partir de R$ 86.450 

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Motor: 1.6, quatro cilindros, flex

Potência: 120 cv a 5.500 rpm

Torque: 16,2 kgfm a 4.000 rpm

Transmissão: Automática,  CVT, (simula seis marchas)

Suspensão: Independente (dianteira) / eixo de torção (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira

Pneus: 215/60 R17

Dimensões: 4,33 m (comprimento) / 1,81 m (largura) / 1,62 m (altura), 2,67 m (entre-eixos)

Tanque : 50 litros

Consumo:  7,3 km/l na cidade e 8,1 km/l na estrada (etanol), 10,5 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada (gasolina)

0 a 100 km/h: 11,9 segundos

Vel. Max: 169 km/h 

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