Comprar um carro está cada vez mais caro e cada dia nascem mais empresas focadas em mudar a forma como o motorista se relaciona com o automóvel e a idéia de posse de um veículo.
Para comprar o carro mais barato do Brasil é necessário investir mais de R$ 60 mil, sem contar os custos para manter o veículo , que facilmente ultrapassam os R$ 10 mil anuais e podem sofrer altas variações dependendo de quanto se roda todo mês.
O compartilhamento de carros surge como alternativa para quem não pode ( ou não deseja) comprar ou alugar mensalmente um veículo, e não quer depender de motoristas de aplicativos.
Sabendo onde o carro está, o motorista destrava das portas por meio do aplicativo ,usa o tempo que precisar e estaciona em locais determinados para que outro motorista use quando necessite.
Essa é a proposta da Eletromoove, oferecer o compartilhamento de veículos elétricos em condomínios , sejam eles residenciais ou comerciais, além de atender às necessidades das pessoas que moram ou trabalham no prédio.
A maior parte dos gastos em um carro está ligada ao valor do combustível, e com o preço médio do litro da gasolina a R$ 7,50, muitos motoristas já enxergam no carro elétrico uma opção interessante. São justamente esses carros que a Eletromoove oferece e os disponibiliza dentro de condomínios.
Atualmente, a Eletromoove opera cerca de 20 veículos, dos modelos Mini Cooper S E e o BMW i3 seus modelos disponíveis, mas com a chegada do Renault Kwid E-Tech , sua frota será composta majoritariamente pelo compacto da fabricante francesa.
A companhia é quem opera o veículo, fazendo as revisões e trocas de pneus quando necessário. Para guiar, é necessário apenas ter habilitação definitiva e ser da “comunidade” do condomínio para usar o carro.
O acesso é feito por Bluetooth do celular do motorista e o carro só é destravado na presença do responsável pela reserva do veículo. Em caso de perda do aparelho celular durante o uso do veículo, é recomendado retornar ao ponto de retirada e entrar em contato com a central.
O sistema não tem custo nenhum para os condomínios
, mas para os usuários custa R$ 49 a hora utilizada, saindo bem mais em conta que um aluguel, por exemplo,
Por ser mais barato que manter uma frota ou alugar um veículo mensalmente, além dos custos de energia
mais baratos que o da gasolina e etanol, a Eletromoove afirma que há empresas parceiras que gastavam R$ 20 mil mensais com combustível, e agora, com energia elétrica, o valor caiu para R$ 3 mil.
A empresa espera encerrar o ano com 100 pontos de compartilhamentos, e para instalar um ponto é necessário apenas que o condomínio tenha um carregador elétrico , para carregar o veículo enquanto ele aguarda por um usuário.
A Eletromoove recomenda que os usuários recarreguem os veículos quando a bateria esteja abaixo dos 60% de capacidade, para o próximo usuário não ter que esperar o tempo de carregamento.
Atualmente a empresa está disponível apenas na capital paulista , porém, planeja expandir o serviço para outras cidades e, em uma segunda fase de operação, operar pontos públicos de compartilhamento.