A startup norte-americana Rivian irá se unir à gigante alemã Mercedes-Benz para a produção de veículos comerciais 100% elétricos.
A parceria é com a divisão de vans da Mercedes-Benz , e as fabricantes assinaram um memorando de entendimento para iniciar uma “parceria estratégica”, o que permitirá a criação da joint-venture.
A Rivian nasceu em 2009 e já recebeu investimentos de empresas como Amazon e Ford, e recentemente fechou um acordo para entregar 100 mil vans elétricas para a Amazon até 2030, além de produzir a picape R1T e o SUV R1S.
A parceria demandará a construção de uma nova fábrica , planejada para a Europa central ou no leste europeu, onde a Mercedes já possui uma fábrica, em Kecskemét, na Hungria.
Segundo Mathias Geisen, chefe da divisão de vans da Mercedes-Benz
, o objetivo da parceria é cortar custos na produção dos modelos elétricos, mas dois modelos deverão ser produzidos na fábrica da parceria.
Ao longo do tempo mais detalhes sobre o funcionamento da parceria deverão surgir, já que tanto Rivian
como Mercedes-Benz já possuem plataformas voltadas para vans elétricas.
Atualmente a Mercedes prepara uma nova versão elétrica da Sprinter, aguardada para 2023, e já possui versões elétricas da Vito e Citan , além da EQV .
A partir de 2025, os novos furgões da fabricante alemã irão ser baseados na plataforma VAN.EA, mas ainda não se sabe se esse planejamento foi alterado devido à parceria com a Rivian.
Por sua vez a Rivian só está comprometida com as entregas da van elétrica EDV (Veículo elétrico de Entrega) que serão exclusivas para a Amazon.
O modelo está sendo utilizado oficialmente desde meados de julho no Estados Unidos, e atende cerca de uma dúzia de cidades, e irá ser alcançar mais localidades conforme as entregas dos furgões aconteça.
Na América do Norte o mercado de furgões para a distribuição de mercadorias vem crescendo, e não só aumentando a concorrência entre as empresas de varejo, como também das fabricantes de furgões elétricos.
Nos últimos meses o Walmart também assinou um acordo com a Canoo para adquirir vans elétricas, em número muito menor que o acordo entre Amazon e Rivian
, porém, segundo a mídia americana, o acordo proibia a Canoo de vender seus modelos para a Amazon.