As metas da Stellantis para o futuro de suas marcas são ousadas e a Peugeot é uma das fabricantes que será 100% elétrica até 2030 . Para alcançar essas metas, a marca precisa eletrificar logo seu portfólio e ao anunciar o projeto E-Lion , afirmou que neste ano todos seus modelos terão uma versão eletrificada , e uma versão 100% elétrica até 2025 .
Portanto, nos próximos dois anos a marca irá lançar o 308
nas carrocerias hatchback
e perua
e 408
em versões exclusivamente elétricas
na Europa, e chegará também a versão elétrica do SUV 5008
, único modelo da marca com motor exclusivamente a combustão atualmente.
O cronograma dos lançamentos será o seguinte: e-308 e e-308 SW chegarão ainda este ano, e irão estrear novas baterias de 54 kWh e motores elétricos, gerando 158 cv de potência e 399 km de autonomia no ciclo WLTP , com recarga de 20 a 80% em menos de meia hora .
No segundo semestre, será a vez do e-3008 , que apesar de ter um visual atualizado com os modelos da marca, irá receber uma nova geração , a partir da nova plataforma da Stellantis , a STLA-Medium , que terá cerca de 700 km de autonomia e motores com potência entre 169 e 244 cv por propulsor. Vale lembrar que o e-3008 terá uma versão dois motores e tração integral .
Assim como a versão elétrica do recém lançado 408 vem sendo desenvolvido, o mesmo acontece com o e-5008 , que assim como e-3008 será fruto da plataforma STLA, e terá autonomia próxima aos 700 km.
Futuramente, o 308 e o 508 serão substituídos , mas ainda não há nenhuma pista de como serão seus sucessores. A imagem divulgada pela Peugeot com silhuetas de futuros lançamentos é o único esboço dos próximos modelos da marca.
O conceito Inception , revelado na CES , pode dar mais dicas de pelo menos um desses lançamentos. Apesar de conceitual, ele é produzido na plataforma STLA-Large , para veículos de alta performance , e tem uma nova versão do i-Cockpit da Peugeot e permite direção autônoma de nível 4 .
A ideia da Peugeot com o Inception é inspirar os futuros modelos da marca, do segmento de luxo ao de entrada, então, a partir da próxima década, seus modelos deverão contar com linhas mais geométricas e agressivas.